Animada com a série de eventos e atividades que marcam os 50 anos de atuação do D&AD, em Londres, a atual presidente da associação, Rosie Arnold, da BBH, demonstra certa preocupação com o extremo rigor dos júris da competição. Avaliando especificamente o resultado de Press Advertising, no qual há apenas dois trabalhos indicados para receber prêmio, o Lápis Amarelo, Rosie disse estar “decepcionada”. “Somos uma premiaçã reconhecida por rígidos critérios de exigência e de qualidade. Respeito profundamente a opinião e a decisão dos jurados, mas confesso que estou decepcionada e que não é possível explicar o fato de apenas duas campanhas terem tido votos suficientes para o prêmio”.
Os trabalhos que estão indicados a receber o Lápis Amarelo são “Céu e inferno”, da JWT Shangai para Samsonite, que ganhou Grand Prix de Press do Cannes Lions 2011, e “Quick Draw wins”, da Ogivly Malásia para Mattel. Somente nesta quinta-feira (19) à noite, na divulgação dos prêmios do D&AD 2012 será possível saber se tais trabalhos receberão de fato o Lápis Amarelo.
Questionada sobre o extremo rigor do júri de Press, Rosie disse que houve muita suspeita de “trabalhos fantasmas”, aqueles que não têm veiculação e aprovação do cliente registradas. Ela também argumentou que o júri pode ter tido o critério de não destacar trabalhos “muito repetitivos”. A presidente do D&AD admite que tal rigor, como o do resultado de Press Advertising, pode dificultar o aumento de inscrições nas próximas competições do D&AD.