O Rock in Rio anunciou que não utilizará os R$ 12 milhões, que esperava captar pela Lei Rouanet, que oferece isenção fiscal às empresas patrocinadoras. A quantia corresponderia a quase 7% do custo total do festival. A decisão foi tomada porque a organização não teria como esperar o posicionamento do Ministério da Cultura sobre o pedido de reajuste de preços dos ingressos.
Em nota, a organização afirmou que “sem tempo hábil para aguardar o retorno do Ministério da Cultura, sobre o pedido de reajuste de preços dos ingressos do Rock in Rio ocasionado pela alta do dólar e pela inflação, os promotores do evento decidiram cancelar o uso do incentivo da Lei Rouanet”.
Os bilhetes custariam, inicialmente, R$ 260 na pré-venda, mas subiram para R$ 320 e para R$ 350 na venda, que começa nesta quinta-feira (9).
O Rock in Rio havia recebido autorização para captar R$ 18,3 milhões pela Rouanet, e pouco mais de R$ 4 milhões já haviam sido depositados por Colgate, Correios e Sky numa conta no Banco do Brasil para que o festival utilizasse o recurso. Por consequência da sua desistência, a organização informou que devolverá o valor.
Ainda de acordo com o comunicado, a organização disse que, desta forma, “reafirma o seu respeito ao público, a transparência de suas ações e o compromisso de honrar todas as suas obrigações empresariais com bandas, órgãos públicos, parceiros e fornecedores.”
