A fama do jogador Ronaldo nos campos e fora dele não é novidade. Mas os últimos dias mostraram que ele também é um fenômeno nas redes sociais. O número de citações do seu nome em sites, blogs e afins nesta semana, quando ele anunciou que está deixando o futebol, merece realmente um destaque: as mensagens postadas citando o nome do ex-jogador chegaram a 204 mil. Os dados são do Ibope Nielsen Online com o BuzzMetrics.A movimentação em torno do nome do ex-jogador na internet começou já no domingo (13), quando surgiram os primeiros comentários de que ele abandonaria os campos, ainda durante o jogo do Corinthians. Apenas esta especulação gerou um buzz de 208 mil mensagens. Já na segunda-feira (14), quando ele realmente anunciou o fim da sua carreira no futebol, o nome Ronaldo foi citado mais de 125 mil vezes nas redes sociais. Houve uma mudança brusca no volume de mensagens citando o ex-jogador, principalmente nos últimos três dias.O carinho do público pelo Ronaldo também pode ser sentido: a maior parte dos termos associados ao nome do ex-jogador remetiam a sentimentos positivos, com mensagens de apoio e lembranças saudosistas, marcando a despedida do jogador. Entre as palavras mais citadas estavam “parabéns”, “feliz”, “obrigado” e, comprovando a estratégia certa da parceria da Claro com Ronaldo, claroronaldo foi uma das expressões mais mencionadas.O BuzzMetrics, ferramenta que fez as medições, cobre atualmente mais de 4,5 milhões de blogs, 70 mil fóruns e 50 milhões de comentários. Por meio de uma palavra-chave, ele identifica quantas vezes empresas, marcas, produtos, campanhas ou eventos foram citados em redes sociais, blogs, microblogs, fóruns, vídeos e conteúdo online de mídias tradicionais. A ferramenta não só permite o entendimento das percepções dos consumidores online, como também seu poder de influência: quanto se fala, quem fala e quem escuta, como e onde se fala, do que se fala e o sentimento que prevalece em cada comentário. Já o Ibope Nielsen é uma joint-venture entre o Ibope Media – unidade de negócios do Grupo Ibope especializada em pesquisa de mídia – e a americana The Nielsen Company. Por Teresa Levin
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