A incorporação da Brasil Kirin pela cervejaria holandesa, que culminou com a saída da executiva Juliana Nunes, que ocupava a vice-presidência de assuntos corporativos, sustentabilidade, recursos humanos e compliance da empresa de bebidas, pode influenciar a sua continuidade como presidente da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes).
Segundo fonte do PROPMARK, para se manter à frente da entidade que representa os interesses dos anunciantes brasileiros, é preciso estar ativo em uma empresa associada à entidade para ocuopar a presidência. Procurada, a presidente-executiva da ABA, Sandra Martinelli, que se encontra no Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, não respondeu à consulta formulada pelo PROPMARK. A Heineken já definiu a executiva Nelcina Tropardi, ex-Diageo, para ocupar a posição de Juliana, área que passou a se chamar de corporate affairs.
A informação da saída de Juliana é confirmada pela Heineken. Juliana foi eleita para comandar a ABA em março de 2016. Foi a primeira mulher a ser eleita para presidir a entidade. Juliana substituiu João Campos, presidente da Pepsico e membro do conselho da ABA. O mandato de Juliana é de dois anos.