Entre os diferenciais do novo tablet da Samsung estão a caneta S Pen e seu recurso multiscreen

 

Com a promessa de redefinir a categoria de tablets, a Samsung apresentou nesta quinta-feira (27), em São Paulo, o Galaxy Note 10.1. O aparelho, desenvolvido para concorrer com o iPad, da Apple, está disponível nas cores branca e cinza, tem tela de 10,1 polegadas, processador de quatro núcleos de 1.4 GHz e 2GB de RAM, 16GB de memória e pesa 597g.

O tablet se diferencia dos demais existentes no mercado por possibilitar que o usuário utilize a caneta inteligente S Pen, uma evolução da já conhecida Stylus, em aplicativos específicos — como é o caso do Adobe Photoshop Touch (para edição de imagens), pré-instalado no produto. A caneta vem acoplada ao aparelho em um compartimento localizado na parte inferior e dá ao consumidor a precisão do papel e da caneta. “A S Pen interage com o tablet de forma natural. Além disso, o aparelho possui uma função que bloqueia os toques, evitando borrões”, explica Michel Piestun, vice-presidente de telecomunicações da Samsung no Brasil. “Outro ponto interessante é que, com a caneta, é possível usar o aparelho como um telefone móvel. Basta colocá-la no ouvido e falar”, acrescenta.

O consumidor terá acesso a conteúdos de qualidade, fornecidos por meio de parcerias estabelecidas com editoras e livrarias, como Editora Abril, Editora Globo, Saraiva Digital e Livraria Cultura. “Ao comprar o tablet, o usuário receberá um total de R$ 1.400,00 em valor agregado por meio de conteúdos embarcados em parcerias feitas pela Samsung”, ressalta Piestun.

Outro diferencial do Galaxy Note 10.1 é seu recurso multiscreen, que permite a visualização de mais de um aplicativo ao mesmo tempo, lado a lado na tela. Entre os aplicativos, merecem destaque o S Note, que permite combinar textos e desenhos com outros conteúdos digitais em templates pré-programados; e o Shape Match, conversor de formas desenhadas à mão, como quadrados e linhas, em versões digitais perfeitas. “O Galaxy Note 10.1 foi desenvolvido para deixar de ser utilizado apenas para o consumo de conteúdos e passe a funcionar também como produtor de conteúdo. Assim, o tablet deixa de ser um acessório voltado para o entretenimento e passa a ser usado como instrumento de trabalho. Para o usuário, definitivamente, a experiência é nova e inesperada”, afirma Piestun.

Segundo o executivo, a expectativa de crescimento do setor — originado em 2009, com o lançamento dos primeiros modelos — é de 200% entre 2011 e 2012. A versão original do Galaxy Note vendeu 10 milhões de unidades desde sua chegada ao mercado, em outubro de 2011. Já a Apple vendeu 28,8 milhões de iPads nos primeiros seis meses do ano, de acordo com o grupo de pesquisa IHS iSuppli.