O São Paulo Futebol Clube anunciou oficialmente nesta quinta-feira (17) a retomada da sua parceria com a Penalty, após 11 anos, para o fornecimento de material esportivo. O novo contrato do clube, que terá duração de três anos, renderá ao tricolor cerca de R$ 35 milhões por ano, totalizando R$ 105 milhões.
O time também apresentou os uniformes 1 e 2 que serão utilizados pelos atletas nas disputas do Campeonato Paulista, Taça Libertadores da América, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Recopa Sul-Americana, além de trajes de passeio e treinamento. Os jogadores Lúcio, Paulo Henrique Ganso, Luis Fabiano, Wellington, Denis e Jadson desfilaram com as novas peças.
Para a Penalty, essa parceria vai muito além de produzir e estampar a camisa são-paulina. Segundo declarou Roberto Estefano, presidente da empresa, a marca promete inovar levando aos jogadores e aos torcedores produtos mais tecnológicos, com design mais moderno, além de realizar diversas ações com foco na parceria. Ele ressaltou que a Penalty tem “uma história importante de quase duas décadas ao lado do São Paulo FC. A marca era patrocinadora do clube na época do bicampeonato da Libertadores e do Mundial de Clubes, em 1992 e 1993”.
Para divulgar a novidade, a Z+ e a Latitud, agências do Grupo Havas, criaram a campanha “Essa camisa faz história”, que tem como como principal meio a internet. Como parte da ação, uma camisa do SPFC, presa em um balão metereológico, foi enviada para a estratosfera e o vídeo desta iniciativa já foi disponibilizado nas redes sociais. De acordo com André Zimmermann, diretor geral da agência, a iniciativa permite que o torcedor acompanhe o caminho que a camisa está percorrendo por meio de um GPS e de uma câmera que estão acoplados a ela. Zimmermann contou que a ideia é mostrar que depois de tantos títulos, ainda faltava para o São Paulo conquistar o espaço. Ele disse ainda que a campanha pretende resgatar a história que a marca tem com o time, mas sem nenhuma nostalgia.
O presidente do clube, Juvenal Juvêncio, também ressaltou a importância dessa parceria para o clube e disse que o contrato deve render bons frutos para as partes. Juvêncio abordou ainda as novas instalações do Estádio do Morumbi e da utilização do espaço para grandes eventos. Ele contou que, ano passado, o clube teve mais de R$ 45 milhões de lucro com essas ações, mais do que o arrecadado com as bilheterias de jogos. Para os próximos anos, a expectativa é ainda mais otimista.
O presidente do São Paulo também falou do “Movimento por um futebol melhor” projeto encabeçado pela Ambev e que conta com a parceria da Unilever, PepsiCo, Seara, Danone, Bradesco, Netshoes, Burger King, Sky, Extra e Carrefour (leia mais aqui). Segundo ele, o clube que se organizar para atender esses torcedores vai conseguir ótimos resultados. De acordo com Juvêncio, em três dias, já foram adicionados mais de 5.300 sócios-torcedores e a expectativa é que esse número chegue a 200 mil.