Campanha “Everybody In” reflete a visão da GM sobre o futuro da mobilidade (Divulgação)

O mercado automotivo luta não só contra a crise deixada pela pandemia da Covid-19. Outro desafio do setor é adaptar a sua linha de montagem para a fabricação de carros elétricos. Na Europa, alguns países já acenam com a possibilidade de proibir a produção e a venda de veículos movidos a gasolina e diesel a partir de 2030 para conter as emissões de dióxido de carbono. 

Mesmo com volumes inferiores de vendas na comparação com marcas tradicionais, a Tesla, por exemplo, já alcança um valor de mercado superior a montadoras que ajudaram a construir a história do segmento em todo o mundo. Não à toa, o empresário Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX, tornou-se nesta quinta-feira (7) a pessoa mais rica do mundo ao somar uma fortuna superior a de Jeff Bezos, da Amazon, segundo o ranking da Bloomberg. Um dia antes, a Tesla ultrapassou pela primeira vez os US$ 700 bilhões de capitalização de mercado no fechamento da bolsa de Nova York, com uma elevação de quase 3% de suas ações, para US$ 755,98.

Seja por adaptação às exigências ambientais ou pelo instinto de sobrevivência, as montadores apresentam os seus movimentos. 

A italiana Fiat Chrysler (FCA) acaba de se juntar à francesa Peugeot Citroën (PSA), otimizando operações e avançando nos projetos de carros elétricos. Dessa união, nasce a Stellantis, com 14 marcas, mais de 400 mil funcionários e oito milhões de veículos por ano, surgindo como o quarto maior grupo da indústria automobilística. 

A General Motors também anuncia os seus esforços com uma campanha global de marketing, criada pela McCann WorldGroup, que comunica a adoção em massa de veículos elétricos. A campanha “Evebory In” usa uma linguagem otimista e inclusiva para discutir o futuro da mobilidade. O objetivo é incentivar as novas gerações de compradores, demonstrar a liderança em elétricos da GM e os lançamentos até 2025. 

A campanha mostra o alcance, o desempenho e a flexibilidade da plataforma Ultium da GM presente no novo portfólio de 30 veículos elétricos, que começam a ser lançados neste ano. A plataforma contempla veículos elétricos (EV) capazes de percorrer uma distância estimada em até 724 quilômetros com carga total, além de alavancar EVs de diversos tamanhos, formas e faixas de preço com desempenho que pode partir de zero a cem quilômetros por hora em apenas três segundos em alguns modelos.

“Há momentos na história em que tudo muda. Pontos de inflexão. Acreditamos que esse ponto está sobre nós para a adoção em massa de veículos elétricos (EVs)”, diz Deborah Wahl, diretora de marketing global da GM.

A marca também apresentou a sua nova identidade visual, que segue a transformação do negócio para compartilhar a crença de um mundo sem acidentes, congestionamentos e emissões de poluentes. O layout é assinado pelos próprios designers da GM.

Nova identidade visual da GM é assinada pelos próprios designers da montadora (Divulgação)

“Este foi um projeto que nossa equipe levou para o lado pessoal, não apenas para nós, mas para os 164 mil funcionários que este logotipo representa. Em cada etapa, queríamos ser intencionais e deliberados porque este logotipo significa um pensamento criativo e inovador em toda a família global da General Motors”, conta Sharon Gauci, diretor-executivo de global industrial design da GM.

O novo design traz tons de azul, fazendo alusão a um céu limpo e sem poluentes. Já as bordas arredondadas e a fonte em minúsculas garantem a sensação de modernidade e inclusão. O sublinhado da letra “m” remete aos logotipos anteriormente utilizados e identifica a plataforma Ultium. E dentro do espaço negativo do “m” está um aceno para a forma de um plugue elétrico.

A campanha ainda conta com um novo site, o GM.com, que entra no ar no dia 11 de janeiro para compartilhar as últimas informações e histórias sobre o trabalho da GM em eletrificação, segurança, cidadania e no caminho para direção autônoma.