Entre os 88 selecionados na shortlist de Mobile, o Brasil tem cinco peças e soma sete chances de Leão. Dois trabalhos da AKQA somam duas chances cada. O case Código da Consciência, para Instituto Raoni, que já ganhou Bronze em Design e Prata em Creative Data, concorre agora em Activation by Location e Innovative Use of Technology. Já o Stranger Antenna, para a Netflix, concorre em Innovative Use of Technology e Brand-led Mobile Apps.
A VMLY&R disputa com “Football for All”, feito para o Bahia Esporte Clube. Criado pela GUT para o Mercado Livre, o case “Feed Parade”, que conquistou GP em Entertainment for Music, também está entre os finalistas. Outro concorrente é o “Faces of Carnaval”, da SunsetDDB para a AB InBev.
Os finalistas foram selecionadas pelo júri liderado por Andrew Keller, vice-presidente e diretor criativo global do Facebook. A categoria teve o brasileiro Vico Benevides, CEO Brasil e diretor executivo criativo Latam da GTB, como jurado. Os vencedores desta categoria serão anunciados nesta quinta-feira (24).
No total, Mobile Lions recebeu 42 inscrições brasileiras, entre os 1472 submetidas pelo país nesta 68ª edição do Cannes Lions, que somou 29074 inscrições de 90 países em 28 disciplinas. Os números apontam uma diminuição de 6% nas inscrições, que reuniu 30953 peças de 89 países em 2019, último ano em que foi realizado presencialmente.
Em 2020, o festival teve apenas palestras, debates e conteúdos online. Apesar da queda, o Brasil continua entre os três países com o maior número de inscrições, atrás dos Estados Unidos (9124) e Reino Unido (2192). Nesta edição, o evento reúne projetos lançados em 2020 e em 2021 devido à pandemia da Covid-19. Com 1472 trabalhos, o Brasil teve um recuo de 30% na inscrições em relação às 2093 peças submetidas em 2019.