A edição de abril de 2012 da revista “O publicitário”, publicação do Sindicato dos Publicitários do Estado de São Paulo, traz o Projeto de Cargos e Salários, coordenado pelo diretor financeiro do órgão e vereador da cidade de São Paulo, Dalton Silvano.
Segundo o presidente do sindicato, Benedito Antonio Marcello, o projeto, realizado no ano em que o órgão completa seu cinquentenário, tem três objetivos principais: estabelecer o piso salarial por cargo – e assim evitar a demissão de profissionais com ganhos mais elevados em substituição a outros, com salários mais baixos, ocupando as mesmas funções; estabelecer uma nova codificação de cargos e funções já que, a atual, é de 1985; e firmar um plano de carreira com a criação de acréscimos salariais como, por exemplo, premiação por méritos. “O que buscamos é uma real valorização do profissional da publicidade brasileira”, afirma.
Dalton Silvano explica que o projeto não é uma pesquisa salarial de mercado, já que o trabalho foi realizado considerando informações reais de cargos e salários. “As agências, em sua grande maioria, são obrigadas a enviar ao sindicato a relação da contribuição sindical. Essa foi a base utilizada para o estudo”, explicou. O trabalho foi dividido em duas partes: agências com menos e mais de 30 funcionários. Entre os dados mais relevantes, por exemplo, estão que a área de criação é a que melhor remunera seus profissionais, com média salarial superior a R$ 8,2 mil, seguida das áreas administrativa, atendimento/planejamento e mídia.
Entre as principais agências do mercado, destaque para a Leo Burnett Tailor Made, que encabeçou o ranking das agências que melhor pagam, com média salarial superior a R$ 11,3 mil. Cheil Brasil, G2 Brasil, Talent e AlmapBBDO completam o ranking das cinco primeiras.