Em parceria com cinco entidades do mercado varejista, a Souza Cruz apresentou nesta terça-feira (24) a campanha pelo cumprimento da Lei do Preço Mínimo dos cigarros, que entrará em vigor a partir do dia 1º de maio. Sancionada no final de 2011 pela presidente Dilma Rousseff, a medida estabelece o valor de R$ 3,00 como o menor patamar para a comercialização de cigarros.

A iniciativa busca diminuir o comércio de produtos ilegais, seja provenientes de outros mercados, como o paraguaio; ou nacional, sem pagamento de impostos, que hoje gira em torno de 28%, de acordo com dados levantados pelo mercado. Isso, segundo a indústria, representa uma perda de R$ 2 bilhões em arrecadação de tributos pelo governos. Enquanto isso, na outra ponta, o estado aumenta também no dia 1º os impostos da categoria, na tentativa de, pelo fator preço, diminuir o número de fumantes, logo que a prática pode trazer diversos danos à saúde das pessoas.

Criada pela agência G2, a campanha quer ampliar o conhecimento sobre a nova lei, tanto pelos comerciantes quanto pela sociedade. Partindo da chamada “Cigarro abaixo de R$ 3 é crime”, a ação informa que o não cumprimento implica em sanções, como a apreensão dos produtos e a proibição da comercialização de cigarros por um período de cinco anos. O investimento inicial na comunicação é de R$ 1,6 milhão, sem incluir o pacote de mídia, que abrange TV, revista, rádio, material de PDV e apoio a eventos que tratem do tema.

Além da Souza Cruz, participam da iniciativa as entidades varejistas Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Abresi (Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo), Abip (Associação Brasileira da Indústria de Panificação), FBHA (Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação) e Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes). Também apoiam a causa a ABCF (Associação Brasileira de Combate à Falsificação) e o Etco (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial).