Um país em crise econômica e uma juventude criativa com muita vontade de crescer. Essa é a receita básica que explica o boom de startups no Brasil, esse modelo de negócio que se destaca pela baixa demanda de estrutura física e quadro de funcionários, aliado a oferta de um serviço rentável e de rápido retorno. Quantas pessoas nos últimos anos perderam empregos tradicionais e iniciaram um novo negócio com os aplicativos e plataformas digitais?

E não podemos culpá-las. É de fato muito atrativa a chance de começar algo novo em casa e já sair faturando em pouco tempo. Mas será que é tudo tão simples assim? Segundo informações da Fundação Dom Cabral, 50% das startups encerram suas atividades antes do quarto ano de vida. A pesquisa que levantou estes números buscou também saber qual era a principal razão de tantas startups “darem errado” em tão pouco tempo. A resposta: uma equipe inexperiente no trabalho com ferramentas tecnológicas.

Por isso é importante reforçar, mesmo com uma grande vontade de “sair logo fazendo”, que o dono de uma grande ideia de startup tenha paciência e se prepare tecnicamente para não “queimar” aquela que pode vir a ser uma grande inovação (principalmente nos grandes centros, já que cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Brasília foram apontadas no mesmo estudo como as que mais tiveram startups falidas nos últimos tempos).

As opções para se conseguir esse conhecimento técnico são várias, como por exemplo os cursos oferecidos no Centro Universitário do Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada. Lá os estudantes podem ter acesso ao que de mais moderno tem se praticado em cursos de tecnologia no país, garantindo assim a preparação necessária para lidar com todo tipo de ferramenta digital exigida na criação e na manutenção de uma startup.

Com o conhecimento técnico e a inspiração de uma nova boa ideia, dificilmente uma startup não alcançará todo o seu potencial. É um círculo virtuoso de pessoas preparadas criando produtos eficientes, produtos eficientes atendendo pessoas e parte destas pessoas atendidas se inspirando (e se preparando) para criar coisas novas também.

Novas regras estão sendo adotadas para que estas iniciativas possam receber cada vez mais investimentos. Ao mesmo tempo em que a mídia tem dado grande espaço para as ideias que surgem todos os dias Brasil afora. É uma onda que ainda tem fôlego para ser surfada por muita gente. 

Já podemos dizer, sem medo de errar, que uma startup é sim um jeito de se driblar a crise. Cabe a você ser um dos “artilheiros” preparados pra marcar esse gol.

Winston Sonehara, diretor do Centro Universitário IBTA