O novo documentário “Surfar é Coisa de Rico” traz como tema um dos pioneiros do surf no Brasil, Rico de Souza. O longa tem produção da Sentimental Filme, direção de Guga Sander e conta a trajetória do surfista que, para viver seu sonho, dedicou-se a criar o mercado que gostaria de trabalhar no Brasil. As filmagens aconteceram no Rio de Janeiro, Havaí, Maldivas e Santos, com depoimentos de grandes nomes do surf nacional e internacional.

Rico foi o criador da primeira escolinha de surf e do primeiro boletim de ondas do Brasil, e um dos principais responsáveis por criar um mercado reconhecido e respeitado neste esporte. Foi tricampeão de surf na década de 70, tricampeão de longboard na década de 80 e duas vezes vice-campeão mundial de long. Ele entrou no Guinnes Book por dois motivos: reuniu maior número de surfistas em uma mesma onda e surfou na maior prancha já fabricada.

“Não contamos apenas a história de um surfista. Toda a memória do esporte foi relembrada por quem viveu a origem dele. A vida de Rico foi como um fio condutor para recontar a trajetória do surf. E quem fez isso foram pessoas importantes, não só estrelas do esporte, mas também da música e da arte em geral” conta Guga Sander, diretor do longa.

Nomes como Fred Hemmings, campeão mundial em 1968, Clyde Aikau, irmão do herói havaiano Eddie Aikau, Randu Rarick, diretor da Tríplice Coroa Havaiana, Fast Eddie, líder dos “Black Trunks” havianos e os brasileiros Otávio Pacheco e Ricardo Bocão, deram seus depoimentos no filme. Celebridades como Kadu Moliterno e Evandro Mesquita, também estão no documentário.

“Surfar é Coisa de Rico” chega aos cinemas em fevereiro e será exibido posteriormente no canal OFF.