O agronegócio brasileiro é uma realidade com impacto no PIB superior a 30%. O país é o segundo maior exportador de algodão do mundo e quarto maior produtor. Até o último mês de julho o volume que saiu das lavouras para suprir a demanda internacional foi de 1,9 milhão de toneladas.
Mas a safra 2019/20 tem previsão de chegar às três milhões de toneladas, das quais 77% com certificação socioambiental e 720 mil toneladas abastecem a demanda nacional. Além de 720 mil toneladas serem destinadas para o mercado interno.
Não é por outro motivo que o “Movimento Sou de Algodão” ganha musculatura. O algodão tem data comemorativa no calendário: dia 7 de outubro. A ideia é estimular o consumo do algodão na indústria da moda no Brasil e o consumo consciente. Entre os destaques estão: Iorane, Ginger e o estilista Mateus Cardoso.
Idealizada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o movimento já conta com mais de 300 parceiros “que buscam uma moda consciente com o meio ambiente, que respeita o trabalhador e que utiliza a fibra produzida seguindo os princípios da sustentabilidade.”
Iorane é uma grife mineira fundada há 30 anos e é impulsionada pelo estilo contemporâneo e pelos modelos super femininos. Já Ginger, é a mais nova marca da atriz Marina Ruy Barbosa, que lançou recentemente a coleção cápsula com estilo contemporâneo em parceria com a sócia Vanessa Ribeiro. E por fim o estilista, Mateus Cardoso, vencedor do 1º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, que já vestiu Pabllo Vittar e Rico Dalasam, por exemplo.
“Estamos com mais de 320 marcas parceiras em 2020, um marco histórico para o Movimento Sou de Algodão. Todas as marcas são importantes em nosso movimento, e temos a representatividade dos mais diversos segmentos, sejam elas grandes ou pequenas”, diz Milton Garbugio, produtor e presidente da Abrapa.