A Suzano Papel e Celulose anunciou na semana passada o lançamento do 7º Prêmio Max Feffer de Design Gráfico, que distribui a mais alta premiação em dinheiro entre os eventos do mercado – R$ 15 mil para o primeiro colocado, R$ 7 mil para o segundo e R$ 3 mil para o terceiro, em todas as categorias. São cinco, dividas entre Editorial, Promocional, Embalagens, Miscelânea e Estudantes. Esta última, a única que não distribui prêmio em dinheiro para os vencedores.
Os três primeiros colocados recebem, respectivamente, um Macintosh, uma tablet para desenho e uma câmara fotográfica digital. Com exceção dos estudantes, só podem concorrer peças que foram levadas ao mercado comercialmente ou tiveram sua publicação comprovada.
Já considerado um dos mais importantes eventos do design gráfico brasileiro, o Max Feffer, cujas inscrições vão até dia 31 de outubro, utiliza os principais produtos da Suzano como matéria-prima, desde a criação até a aplicação para a concepção das peças concorrentes. Até o ano passado, apenas três tipos de papéis da Suzano podiam ser utilizados para a criação das peças – Supremo Duo Design, Supremo Alta Alvura (ambos da linha de papéis cartão) e Reciclato. Para este ano, se estende para os demais modelos da linha de papéis cartão Revestidos e Não-Revestidos.
Segundo Gustavo Couto, gerente de marketing da Suzano, com essa nova medida o prêmio ganha em versatilidade. “Queremos ampliar os horizontes criativos do design, que irá trazer um aumento na qualidade das peças e uma concorrência ainda maior do que nos anos anteriores”, afirma.
Jurados
Outra novidade desta edição é a estréia do designer gráfico Ronald Kapaz, sócio-fundador e head-designer da Oz Design e um dos responsáveis pela criação da ADG (Associação dos Designers Gráficos), como curador do prêmio, que no ano passado teve a publicitária Helga Miethke na função.
Kapaz foi o responsável pela escolha do corpo de jurados, que pela primeira vez conta com um profissional de fora do País. É a canadense Marian Bantjes, cujo trabalho tem se caracterizado pela abolição das barreiras entre o design, ilustração e tipografia. Entre os principais clientes de Marian estão os jornais The Guardian e o The New York Times, além da AIGA (American Institute of Graphic Arts), uma das principais entidades do meio do mundo. Chico Homem de Mello, João de Souza Leite, Kiko Farkas, Rafik Farah e Rico Lins completam o time de jurados.
Para o curador, a vinda de Marian é uma excelente oportunidade para que os trabalhos brasileiros sejam vistos pelos olhos de um experiente profissional de um país acostumado com a disciplina. “Só para efeito de comparação, a primeira associação de design canadense foi fundada em 1956. A nossa, em 1989”, ressalta.
Entusiasta do design, Kapaz diz que este ano o conceito do prêmio será “Razão e emoção”. “A idéia é que os jurados tenham uma diretriz orientadora para a avaliação dos trabalhos. Até porque todo trabalho de design gráfico é uma delicada combinação entre ciência e arte. O que explica a razão e a emoção”. A cerimônia de premiação do Max Feffer deve ser realizada no final de novembro.