Marcelo Droopy

Nos últimos dois dias, fiquei navegando entre palestras, painéis e exposições focados em aplicações práticas e inovadoras de Inteligência Artificial, Realidade Aumentada, Design de Experiência de Usuário, e tudo mais dessa nova sopa de letrinhas que faz cada vez mais parte do nosso dia a dia.

Como a palestra do designer Josh Clark, da Big Medium de NY, especializada em interfaces para inteligência artificial; o keynote da pesquisadora Dra. Helen Papagiannis, que desenvolveu o trabalho “Augmented Human” sobre como as novas tecnologias impactam nossa realidade, e também o SXSW Virtual Cinema, uma grande exposição com trabalhos inovadores e premiados em Realidade Virtual e Aumentada. Além de muitos outros conteúdos entre uma fila e outra.

A foto que ilustra o artigo é do VR Metro Veinte, com pessoas “vivendo” a experiência “virtual” o mais próximo possível da “realidade” de uma cadeirante indo a um primeiro encontro. Ela resume a conclusão que, mesmo sendo um pouco óbvia, às vezes nos esquecemos: toda tecnologia, por mais inovadora que seja, é sempre um meio para chegar em um fim: você, eu, todos nós.

Isso tem sido assunto em quase todos os painéis sobre inovação: grandes reflexões de como a tecnologia impacta nossas vidas e, principalmente, como vamos lidar com isso. São questões éticas e profundas sobre privacidade, aprendizagem, novos modelos de trabalho e muitos outros pontos que não têm nada de virtual. É bem vida real.