A criação da Talent Marcel passou por mudanças. A área agora tem três núcleos. “Nós já tínhamos duas equipes de criação e agora acrescentamos uma terceira. Cada dupla tem seus clientes. As pessoas têm uma miniagência para cuidar. Sem tirar flexibilidade e sem tornar competição, isso nos dá mais foco em todos os clientes. Mas não é uma equipe standalone”, diz João Livi, CEO e CCO da agência. As equipes trabalham integradas ao trabalho de Jean Boëchat, diretor de estratégia digital da agência.

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Na nova estrutura, Daniell Rezende foi promovido ao posto de diretor de criação, em dupla com Eduardo Martins. Rodrigo Lugato dirige uma das equipes com Marcello “Droopy” Almeida. O terceiro time é comandado por Rodrigo Tórtima e Philippe Degen. Ainda foram contratados mais de uma dezena de novos criativos, a maioria com background digital, e Cassio Zanatta, trazido para duplar com José Carlos Lollo.
Livi explica que a estrutura não é engessada. “Tem muita solidariedade. Se a outra equipe precisa de gente, isso se resolve em três minutos”, fala o executivo.

A intenção é estar alinhada com o conceito de noline, em que a comunicação não é pautada pela plataforma. “Eu acho que se dividiu muito (em on e off). Depois se chegou à conclusão de que não era o ideal, mas agora não são todas as agências que estão conseguindo executar a integração”, opina Livi.

A alteração na criação é um processo natural, segundo Livi. “É uma ampliação e aprimoramento do que já vinha sendo feito. A Talent Marcel tem vocação para campanhas famosas. É isso que a gente quer continuar”, conclui. De acordo com o executivo, do ponto de vista da criação, a agência tem colhido bons resultados. Ele cita campanhas como a da Amstel no Carnaval e a nova fase do Posto Ipiranga. “Esse modelo está sendo aplicado em Claro também, em desenvolvimento.”