DJ Patife faz parte do projeto

Quando assume as pick ups de uma casa noturna, ele garante a animação da festa até o sol raiar. Marky, precursor do drum’n’bass no Brasil e um dos mais importantes DJs da cena eletrônica mundial, é o personagem de estreia do “Vida de DJ”, reality show que o Terra exibe a partir desta quarta-feira (14), às 17h. Com patrocínio master da Honda, o projeto mostrará ao público a intimidade de dez nomes de peso do circuito, semanalmente.

Cada programa terá entre dez e 12 minutos. Além de Marky, participam Zegon (21/11), Anderson Noise (28/11), Leiloca Pantoja (05/12), Renato Cohen (12/12), Mau Mau (19/12), Eli Iwasa (26/12), Felguk (02/01), Wehbba (09/01) e Patife (16/01). “Música sempre foi um pilar importante de negócios para o Terra. ‘Vida de DJ’ nasceu quando detectamos que a música eletrônica é o 3º gênero mais escutado pelos internautas no Sonora, nosso serviço de música digital. Em dezembro do ano passado, transmitimos ao vivo na internet o maior festival de música eletrônica do mundo, o Ultra Music Festival, com índices também relevantes de audiência. Com o projeto, decidimos brindar esse público”, conta Roberto Nascimento, diretor comercial do portal.

A iniciativa tem como mensagem principal a ideia de que “existe vida além das pick ups”. O intuito é despertar a curiosidade do público. Nascimento explica que a lista de DJs levou em conta as personalidades mais significativas do cenário. “O convite foi feito e logo tivemos o aceite dos convidados, que apostaram no programa e perceberam sua relevância desde o princípio”, diz. No canal especial do Terra, o internauta também terá acesso a galeria de fotos, vídeos com o making of das gravações e agenda de apresentações dos DJs.

Embora tenha chegado a seu ápice no país entre o fim da década de 90 e o início dos anos 2000, a música eletrônica ainda mobiliza enorme público, sobretudo nas grandes cidades. Nascimento explica que o programa atende a pessoas com alta participação no mercado de consumo, o que o torna atrativo não apenas para a audiência, mas também para investidores.

Questionado sobre a possibilidade de uma nova temporada após janeiro, com outro gênero musical, ele afirma, sem mais detalhes, que “existe um constante olhar para todas as oportunidades que possam gerar audiência, relevância e aderência a marcas que apostem nesses formatos diferenciados que temos desenvolvido”.