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A revista Exame elencou a Tigre, com base em pesquisa coordenada pela consultoria McKinsey, entre as empresas que integram a nova imagem do capitalismo brasileiro. Ela é liderada pelo executivo Felipe Hansen, presidente do conselho de administração e descendente do fundador, João Hansen Junior. Fabricante de tubos, conexões e acessórios para a construção civil, a Tigre está celebrando 75 anos de atividades. Um dos projetos para destacar a data é o livro Construindo o futuro, um trabalho de pesquisa do romancista Ignácio de Loyola Brandão que inclui a gestão de Rosane Maria Fausto Hansen, que assumiu o comando do negócio após a morte do marido Cau, filho do fundador.

A campanha Construindo um mundo melhor enfatiza a data. O flight de dois filmes institucionais, que detalham a trajetória iniciada em 1941, teve início no Canal Discovery no último dia 1º. O projeto ainda inclui oito “pílulas”, que tratam de problemas diversos numa residência, como infiltração e mofo, fuga de energia, mau cheiro no banheiro, cuidado com esgoto, gás, água quente, poluição sonora e dengue.

O aniversário também contempla o lançamento do aplicativo Para toda a obra, com tutoriais de profissionais da região do interessado e dicas de faça você mesmo. A nova versão de portal tem como propósito materializar o slogan Uma só Tigre. Ou seja, integrar arquitetos, engenheiros, compradores e profissionais de obras.

“Pela primeira vez, as pessoas encontrarão os negócios e soluções Tigre organizados em uma única plataforma, de maneira integrada e rapidamente acessível, para todos os públicos”, explica Thomas Karsch, gerente de marketing corporativo do grupo. Ele acrescenta: “Conectamos clientes aos melhores profissionais. Esta é uma iniciativa sem fins lucrativos da marca líder de mercado que vai contribuir para o desenvolvimento de todos os envolvidos com uma obra, seja ela reforma ou uma nova construção”.

O sucesso é creditado ao binômio seriedade e responsabilidade nos processos gerenciais. “Isso está refletido na maneira ética, transparente e responsável com que olhamos cada um dos nossos públicos e com que tratamos as pessoas, em todas as operações desenvolvidas, em todas as etapas do processo, com todos os parceiros envolvidos”, destaca Felipe Hansen, que entregou a parte executiva sob a responsabilidade Otto von Sothen, que acrescenta: “São 75 anos de liderança, construídos de maneira muito sólida. A Tigre é assim, uma empresa familiar que está cada vez mais forte, mais humana e mais profissional, concebida a partir da mente visionária e empreendedora do fundador”.

Cliente da Talent Marcel há 17 anos, a Tigre é inovadora também na sua comunicação. Fabricante de produtos que poderiam ser tratados como commodities, buscou uma linguagem ousada para estabelecer conexão com seus consumidores.

E suas campanhas conversam tanto com o trade quanto com o cliente final. Desde os anos 1970 que o seu comportamento nos canais de mídia não reflete um posicionamento de briefing. A personagem Joana D’Água fez sucesso nessa época, assim como Ted Tigre. Foi a primeira marca do segmento a veicular campanhas na televisão. O personagem Zeca Diabo, vivido por Lima Duarte na novela O bem-amado, da Rede Globo, emprestou sua popularidade à marca. Fuja do mico fez história. “Quem usa Tigre é autoridade no assunto”, transferiu para os usuários uma espécie de empoderamento sobre a marca. Se não for Tigre, melhor não é outra ação hilária que ambienta o seu projeto mercadológico. É Tigre pra toda obra é outro slogan que gruda logo após sua exibição.

E a Tigre não liga para os movimentos da concorrência. Quando chegou ao mercado, a DM9DDB fez um comercial para a Amanco que tinha um tigre no elenco e com um texto provocativo: É fácil para um tigre chamar todo mundo de mico quando não se tem um concorrente à altura. Poderia ter reagido, mas sua postura foi de líder do mercado, como sugere os manuais de marketing. Com faturamento anual superior a R$ 3 bilhões, a Tigre é uma multinacional brasileira com 10 fábricas no Brasil e 14 no mercado externo.