A TIM Participações S.A., companhia que controla diretamente a TIM Celular S.A e indiretamente a TIM Nordeste S.A., apresentou os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2009, marcado pela reestruturação e impactado pelos efeitos negativos de 2008.

A companhia encerrou o trimestre com uma perda líquida de R$ 144 milhões, comparada com R$ 125,5 milhões apresentada no mesmo período de 2008 (aumento de 14,8%) como resultado de uma maior Depreciação, Amortização e Impostos de Renda e Contribuição Social. A empresa teve ainda crescimento de 31,4% na receita bruta de VAS, que totalizou R$ 430 milhões, em relação ao primeiro trimestre de 2008 e equivalente a 11% da receita bruta de serviços comparado aos 8% do primeiro trimestre de 2008. Já a receita líquida total cresceu 0,6%, chegando a R$ 3.012 milhões. 

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 609 milhões – 14,4% superior na comparação ano a ano, com margem de 20,2%.  O Ebitda normalizado, refletindo o acordo com a Embratel, totalizou R$ 673 milhões, com margem de 22,4%.

Os investimentos totalizaram R$ 194 milhões, ou 6,5% da receita líquida. Do investimento total, 55% (R$ 106 milhões) foram investidos em rede e tecnologia da informação para dar continuidade ao roll-out da rede 3G e expansão da cobertura GSM.

A companhia encerrou o primeiro trimestre com 36,1 milhões de usuários, 11% acima do primeiro trimestre de 2008. A participação de mercado foi de 23,5% (eram 25,9% no primeiro trimestre de 2008). A base do segmento pré-pago alcançou 29,9 milhões de usuários e o pós-pago atingiu 6,2 milhões (17,1% do total de assinantes). Em março ocorreram os primeiros sinais de recuperação das adições líquidas, com uma participação de 29% no net share do mercado comparado à média de 17,4% em 2008 – a maior desde janeiro de 2008. No trimestre as adições líquidas foram negativas em 306 mil linhas, como resultado da “limpeza da base”. 

O presidente da TIM, Luca Luciani, afirma que que o trimestre foi caracterizado por uma importante reorganização e por um trabalho intenso voltados para ampliar a competitividade e à preparação do plano de relançamento da empresa, que mostrarão resultados de forma mais explícita nos próximos meses. “Gostaria de ressaltar algumas ações tomadas e algumas conquistas nesse primeiro trimestre: nova estratégia organizacional focada em valor e orientada ao mercado; cancelamento de um milhão de linhas inativas; acordo com Embratel; melhoria dos indicadores de qualidade, passando da sexta posição em 2008 para a segunda posição em março de 2009, de acordo com indicadores da Anatel; relançamento da marca TIM, com o qual atingimos um importante aumento dos indicadores top of mind e preferência; acordo com a Intelig, fortalecendo a empresa e aumentando  a rentabilidade a longo prazo; e o plano de eficiência,  que já trouxe resultados positivos e que tem um papel importante na realocação de recursos que deverão ser utilizados para investir na qualidade de serviços e satisfação de nossos clientes”, explica.