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O consumidor, com mais acesso e mais poder de reverberação, checa o discurso da marca, expressa sua opinião, reclama de conteúdos ofensivos (muitas vezes gerando grande visibilidade para a crítica) e cobra posturas em relação à sociedade.

Num momento global em que direitos humanos e o “politicamente correto” estão em pauta, algumas marcas têm dado bons exemplos do que não fazer, seja no discurso ou, pior ainda, lidando com uma reclamação e brigando com o cliente.

Muitas vezes um impacto consegue virar um milhão em questão de horas e precisamos estar cada vez mais preparados. A conversa não é mais unilateral, é em rede, e muitas vezes em real-time.

Somada a essa realidade, ainda temos a questão econômica do país, a incerteza em relação à moeda e a otimização dos orçamentos de marketing e comunicação, que fazem nosso mercado de maneira geral passar por um momento delicado.

Mesmo com esse cenário, não consigo deixar de ser otimista. Claro, antecipar-se ao consumidor e fazer mais com menos não são tarefas fáceis, mas acredito em uma palavra que, na minha história, e principalmente em 2015, caminha lado a lado com desafios: colaboração. E essa palavra tem trazido mais valor ao nosso trabalho e transformado desafios em oportunidades de crescimento e entrega.

A colaboração entre a equipe, os parceiros e os fornecedores – que gera novos pontos de vista e traz diferentes experiências, soluções e expertise – quanto a colaboração com o consumidor – afinal, a melhor maneira de acertar no discurso da marca e gerar engajamento é incluí-lo no processo, é torná-lo o centro da ideia e criar a partir dele -, ou também com um grupo em uma sala, num fórum digital e até mesmo com uma tecnologia de heat map para o PDV.

Na construção e na entrega, grande parte do nosso trabalho deve ser escutar e observar. Devemos ligar os pontos e gerar conexões. Conexões sem fronteiras, com quem compartilha a nossa visão e os nossos valores, com quem também busca o melhor, o novo, aquilo que vai surpreender e ser lembrado.

Por meio das soluções, dos insights e das ferramentas é possível criar a grande ideia, a ideia de todos e com propósito, que facilita a vida, otimiza o tempo, cria pontes e aproxima.

Foi a partir da conexão que conseguimos trazer inovação e diferenciação em 2015 e é com ela que começaremos 2016.

E você, está conectado?

Fernando Guntovitch  é presidente da The Group Comunicação