A trendwatching.com preparou um relatório com dez tendências de consumo e inovações nas Américas do Sul e Central para 2015, identificadas por uma equipe de analistas do escritório de São Paulo e por caçadores de tendências espalhados por toda a América Latina. Entre as tendências estão a abertura das marcas para a precificação dos preços pelos consumidores; a necessidade de as empresas ajudarem as pessoas a usarem mais a tecnologia e a urgência de as marcas serem mais comprometidas com as causas sociais.

“Cada uma dessas tendências indica uma oportunidade de açāo e inovação a ser criada e  adaptada pelas marcas de todos os setores. Nosso expertise é apontar novos caminhos que vão contribuir para o fortalecimento das marcas”, diz Luciana Stein, pesquisadora de tendências e Lead Strategist para a América do Sul & Central.

Confira abaixo as tendências:

1. Sirva os consumidores no lugar certo e na hora certa – Enquanto as expectativas dos consumidores crescem nas Américas do Sul & Central, a paciência deles diminui. Marcas espertas estão integrando-se à vida das pessoas com um senso de urgência.

2. O amor pelo conhecimento como status – O que isso significa para as marcas em 2015? Além de integrar o aprendizado e experiências literárias ao dia a dia dos consumidores pense como você pode ajudar os consumidores a expressar seus conhecimentos.

3. A luta contra desigualdade – Apesar de todo o progresso das Américas do Sul & Central, há ainda muita desigualdade e barreiras que separam a população da região. Dificuldades financeiras, desigualdade e preconceitos. Em 2015, as marcas não podem ignorar essas questões. Marcas corajosas irão abraçar esta discussão.

4. Deixe os consumidores opinarem – Depois de viver anos de flutuação de preços, consumidores das Américas do Sul e Central estarão confiantes de que sabem o quanto produtos e serviços devem custar. Esses consumidores demandarão das  marcas a possibilidade de participar da precificação de produtos.

5. Ajude os consumidores a aproveitar espaços ao ar livre –  Os latino-americanos andaram se escondendo (especialmente da violência urbana) em shoppings, em seus carros no trânsito e em condomínios nos últimos anos. Mas desde 2013, esses consumidores estão redescobrindo o valor de ir às ruas. Em 2015, como você vai ajudar os seus consumidores a aproveitar o espaço público?

6. “Marcas humanas” – Nas Américas do Sul e Central, as marcas muitas vezes recorrem a um tom sério no seu discurso, com o objetivo de serem vistas como profissionais e respeitáveis. Em 2015, as “marcas humanas” irão além das piadinhas com fãs e seguidores online, e vão estimular os consumidores com recompensas divertidas e interações surpreendentes.

7. Os solitários moradores das cidades irão amar marcas que possam uni-los – Graças à contínua urbanização das Américas do Sul e Central e ao ritmo das grandes cidades (muito trabalho, pouco tempo livre), é comum que moradores não conheçam seus vizinhos. Sua marca é amigável o suficiente para ajudar as pessoas a se conectar? Quanto mais conexões você fizer, mais você será amado.

8. O cruzamento entre varejo e transporte é certamente uma das novas áreas mais interessantes a serem exploradas nas Américas do Sul e Central. Em 2015, latinoamericanos irão abraçar marcas que se encaixem perfeitamente em suas jornadas.

9. Em 2015, enquanto os consumidores desejarem marcas que os ajudem a gerenciar suas vidas online, eles também irão esperar ser servidos e assistidos com total conveniência. As marcas devem ajudá-los a usar a tecnologia de maneira segura, mais saudável e mais produtiva.

10. De acordo com a pesquisa do Pew Research Center de junho de 2014, 72% dos brasileiros estão insatisfeitos com o país. Eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada que se aproxima fizeram os consumidores das Américas do Sul e Central (não apenas do Brasil!) repensar o uso dos espaços públicos e a infraestrutura local, causando grande desejo de melhorar a região para que isso seja motivo de orgulho nacional.  Em 2015, os consumidores irão esperar que as marcas provem que são comprometidas com as mesmas causas que eles.