A trendwatching.com divulgou as 10 tendências globais de consumo para 2015. Foram analisados os movimentos mais significativos do período e se houve alguma evolução. A análise também sugeriu algumas das tendências globais de consumo que serão mais importantes neste ano.
Cada uma delas traz possibilidades de inovação para as marcas. A ideia é que cada anunciante adapte essas inovações à sua região, setor e aos seus consumidores. Uma novidade deste ano é que todos os informes da trendwatching.com trazem um recurso de interatividade. Os leitores podem votar se aquela tendência é relevante para sua região e sua indústria. Ainda para 2015, a trendwacthing.com também vai realizar um seminário de tendências em São Paulo, que deve acontecer em setembro de 2015, além do lançamento de um livro que irá destacar como as pesquisas de tendências podem estimular a inovação.
Seguem as tendências:
1.Os consumidores passam a se importar menos com o que eles possuem ou com que podem comprar e mais com o que eles podem fazer ou criar a partir dos produtos, serviços e plataformas. Esses consumidores anseiam por adquirir novas aptidões.
2. Consumidores esperam das marcas opções para acessar os produtos e serviços ainda mais rápido. Aplicativos que agilizam a vida, como o da Starbucks que permite o consumidor fazer o pedido antes de chegar à loja.
3. Fazer pagamentos pelo celular já deixou de ser um sinal de avanço, os consumidores agora buscam mais praticidade. Algumas marcas estão adicionando um outro benefício aos pagamentos digitais, estão criando outros recursos para seus consumidores como a possibilidade de dividirem os custos dos pagamentos dos produtos e serviços com outros amigos/pessoas.
4. Quando um número maior de objetos se conecta à internet, as pessoas conseguem encontrar novas maneiras de se extrair valor deles. Surge então o acesso compartilhado de produtos, que podem ser controlados pelos consumidores à distância e que pode ser trocado entre eles.
5. Em 2015, as marcas terão que ir além da Responsabilidade Social, terão que identificar deficiências governamentais e agir sobre elas. A ideia é perceber as causas que afligem os consumidores e agir sobre elas.
6. As marcas nunca devem deixar de monitorar todos os dados demográficos. Devem cruzar as possibilidades que eles apontam, além desafiar as definições dos grupos e explorar micro segmentações para criar inovações relevantes.
7. As marcas que intensificarem seus esquemas de premiação dos consumidores como formas de estimulo, vão alcançar suas metas, além de ganhar destaque.
8. Apenas 30% dos consumidores globais pensam que as marcas têm um compromisso sincero com os seus clientes. Para compensar isso, as empresas estão fazendo esforços objetivos e criativos para mostrar que se importam com seus consumidores. Essas marcas estão “aliviando” os preços, dando descontos por uma causa ou em função de uma circunstância pessoal ou significativa vivida por esses consumidores.
9. Os robôs chegaram não só para cortar custos nas empresas como para aumentar a satisfação dos consumidores. Marcas como a Nestlé que está testando um robô para guiar os consumidores por todas as tonalidades de sabor de café é um bom exemplo.
10. Os consumidores estão recompensando marcas corajosas que se alinham com as conversas difíceis e necessárias do nosso tempo. Por exemplo, temas polêmicos que normalmente são tratados nos telejornais, mas evitados pelas marcas. Temas como bullying, os privilégios de uma classe ou grupo social, a transparência (e a falta dela) na publicidade se tornam assuntos de campanhas de empresas que estão surfando nessa tendência.