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Pouco mais de um terço de todo o tempo de visualização de TV e vídeo é on demand (VOD), de acordo com um novo estudo que também destaca a insatisfação dos consumidores com características de recomendação do que pode ser assistido.

Um relatório da Ericsson ConsumerLabTV & Media foi baseado em entrevistas com mais de 22.500 pessoas em 20 mercados, os quais têm uma conexão de internet de banda larga em casa e assistem TV/vídeo, pelo menos, uma vez por semana.

Os consumidores, segundo a pesquisa, passam seis horas por semana assistindo séries de TV, programas e filmes transmitidos on demand, número que duplicou desde as 2,9 horas contabilizadas em 2011.

Quando os conteúdos são gravados ou baixados, eles também são adicionados à equação. Em torno de 35% de toda a visualização de TV e vídeo está agora sendo gasta com VOD, disse o relatório.

Assistindo vários episódios de TV em sequência se tornou rapidamente parte fundamental da experiência de TV e vídeo, com hábito especialmente perceptível entre os usuários inscritos em serviços de vídeo on demand, como Netflix, Amazon Prime, e HBO: 87% relatou visualização, pelo menos, uma vez por semana.

A ascensão de VOD e visualização de capítulos e episódios em sequência parecem estar ligadas à dificuldade de encontrar conteúdo. Quando as pessoas não encontram algo que gostariam, podem voltar a ele sempre que desejam ou assistirem a vários episódios de uma só vez.

Além disso, metade dos consumidores que assistem à TV linear disse que não poderiam encontrar algo para assistir em uma base diária e que havia um sentimento de que as características de recomendação do que assistir não são inteligentes ou suficientemente personalizados.

Outra observação importante é o aumento da visualização de conteúdo gerado pelo usuário (UGC), em que um a cada três consideram muito importante serem capazes de assistir a esse tipo de conteúdo na TV de sua casa.

A existência de plataformas para essas produções dos usuários, como o YouTube, também resultou em um aumento de popularidade de vídeos educativos e instrutivos. Os consumidores gastam, em média, 73 minutos com esses vídeos por semana.

Anders Erlandsson, conselheiro de Ericsson ConsumerLab, apontou para três fatores no aumento de serviços de VOD e UGC: grande oferta de conteúdo, flexibilidade e uma experiência geral de alta qualidade.

“Modelos de negócios inovadores que suportam essas três áreas são cruciais para a criação de ofertas de TV e vídeo, que são relevantes e atraentes”, disse ele.

*Com informações de Warc