Os serviços de streaming têm mudado não só a forma como as pessoas assistem TV, mas como ouvem música. Esse formato cresce rapidamente não só em termos de audiência, mas também em tempo gasto ouvindo música. Uma pesquisa realizada pela plataforma Spotify e a TNS Global analisa esse novo cenário e como essa mudança de comportamento influencia os anunciantes de áudio que atuam nesse cenário em transformação.
Foram medidos o alcance e a qualidade da versão gratuita do Spotify (mantida por anúncios) ao redor do mundo. Depois de analisar a Europa e o Canadá, agora foi a vez de divulgar os resultados para o Brasil e a América Latina.
Mais de 2.000 ouvintes de música, com idades entre 15 e 65 anos que compõem a população online no Brasil (o que representa 46% da população total), foram investigados com o objetivo de observar não apenas o usuário Spotify, mas as principais diferenças entre ele e o ouvinte de rádio.
Com isso, a pesquisa mostra que o Spotify está na única posição capaz de alcançar segmentos de público que são difíceis de serem alcançados por meio das rádios comerciais. Além disso, eles usam a plataforma enquanto realizam outras atividades, como navegar na internet, estudar, relaxar, fazer atividade física, dirigir. A maioria dos ouvintes de rádio, por sua vez, escuta a rádio convencional apenas enquanto dirige. Os usuários de Spotify também são mais propensos a serem influenciadores sociais e pioneiros em comparação aos ouvintes de rádio tradicional.
Os ouvintes de Spotify, segundo o estudo, são mais jovens do que os de rádio, bem instruídos e com uma renda familiar estável. A plataforma acredita que, nos dois anos desde o lançamento do serviço no Brasil, já alcançou notoriedade da marca por quase metade da população.
“O nosso principal objetivo ao nos unirmos à TNS na realização deste estudo foi trazer para o mercado uma comparação inédita entre canais tradicionais de rádio e serviços de música digital. Essa comparação tem como intuito ajudar os compradores de rádio a entenderem como o Spotify pode contribuir com seus planos de rádio”, comenta a diretora comercial do Spotify no Brasil, Celia Goldstein.