Elon Musk informou que, se alguém enviasse um e-mail para a assessoria de imprensa do Twitter, a resposta seria um emoji de fezes
A escalada de violência nas escolas do Brasil fez com que o Ministério da Justiça se reunisse com representantes das redes sociais para pedir por ações efetivas contra os perfis que fazem apologia a violência ou ameaças.
O encontro aconteceu nesta segunda-feira (10) e contou com a presença de representantes do Youtube, Meta, Twitter, Kwai, Tik Tok, Whatsapp e Google.
Durante a conversa, Adela Gobena, representante da rede de propriedade de Elon Musk, afirmou que "um perfil com foto de assassinos de crianças (perpetradores dos massacres em escolas) não violava os termos de uso da rede e que não se tratava de apologia ao crime", causando espanto nas autoridades brasileiras.
A afirmação reverberou nas redes sociais e, nesta terça-feira (11), foi iniciado uma campanha de repudio ao posicionamento da plataforma e as hashtags TWITTER APOIA MASSACRES e TWITTER SUPPORT MASSACRES, sendo esta última censurada pelo dono da rede, Elon Musk.
O movimento está sendo apoiado por perfis grandes da rede como Sleeping Giants Brasil, Felipe Neto, Emicida e Daniela Mercury, fazendo com que a hashtag alcançasse o primeiro lugar nos assuntos mais comentados.
Procurados pela redação, a antiga assessoria de imprensa do Twitter no Brasil afirmou que não está mais com a conta e que, aparentemente, a rede social está sem assessoria no Brasil.
O PROPMARK procurou a empresa pelo e-mail de contato global, mas foi respondido com um emoji de fezes.
A nova postura da rede havia sido comunicada por Elon Musk em março, quando o bilionário informou que que se alguém enviasse um e-mail para a assessoria de imprensa do Twitter, essa seria a resposta.
(Crédito: Joshua Hoehne na Unsplash)