São Paulo está perto de completar 462 anos e continua mostrando sua força econômica como a cidade mais importante do Brasil. O PIB, segundo o IBGE, é de R$ 571 bilhões, com população de 12 milhões de pessoas. Ainda assim, a capital paulista vem perdendo participação ano a ano, acumulando 10,7% do PIB nacional em 2013, porcentagem menor quando comparada ao ano anterior, que teve 11,1%.
Um estudo produzido pela FecomercioSP afirma que se São Paulo fosse um país, ela estaria entre as 50 maiores economias do mundo. O PIB da cidade dividido pelo câmbio médio de 2013, com o dólar a R$ 2,16, chega ao valor de US$ 264,3 bilhões. Em um ranking fictício, a capital estaria posicionada em 43ª posição, entre a Finlândia (269 bi) e a Grécia (US$ 242 bi), conforme informações do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O varejo, por sua vez, deve faturar R$ 160 bilhões em 2016, cerca de R$ 438 milhões por dia ou pouco mais de R$ 5 mil por segundo, de acordo a pesquisa PCCV (Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista), elaborada pela FecomercioSP. Se confirmado, isso significa uma redução de R$ 7,5 bilhões a menos que em 2015.
Alguns setores da capital diminuíram o ritmo em decorrência da crise econômica. Os negócios relacionados a feiras e eventos estão impactando os ramos de hospedagem, alimentação, transporte, compras e lazer. A arrecadação de ISS do setor de turismo na capital recuou 6,1% de janeiro a novembro de 2015 em relação ao mesmo período do ano passado. Em cifras, isso significa perda de pouco mais de R$ 17 milhões de receita, segundo dados da Secretaria de Finanças do Município de São Paulo.
Nos hotéis da cidade, segundo o Observatório do Turismo da SPTuris, a taxa média de ocupação nos hotéis ficou em 63,16% entre janeiro e novembro de 2015, com queda de 3,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já no varejo do Estado de São Paulo, foram abertas 13.682 novas vagas de emprego formal, consequência de 86.113 admissões contra 72.431 desligamentos, resultando em um estoque de 2,14 milhões de trabalhadores. Nove atividades foram analisadas pela FecomercioSP, e sete registraram redução do estoque de empregados em novembro se comprado com o mesmo período de 2014. Os destaques estão para os setores de concessionárias de veículos (-7,8) e lojas de vestuário, tecido e calçados (-6,7%). Por outro lado, apenas os segmentos de farmácia e perfumarias (2,5%) e supermercados (0,9%) registraram aumento da ocupação formal.