As vendas de tablets no Brasil em 2013 foram 142% superiores às registradas no ano passado, tornando o dispositivo ainda mais popular no país. Ao todo, foram vendidas 7,9 milhões de unidades ao longo do ano, de acordo com estimativas da IDC (International Data Corporation), que prevê um crescimento adicional de 26,6% em 2014, quando 10 milhões de novos tablets entrarão no mercado nacional.
De acordo com a IDC, boa parte das vendas extras foi estimulada pela oferta de aparelhos vendidos a preços mais baixos, o que chamou a atenção dos consumidores de faixas sociais médias. A estimativa é de que 22% dos tablets vendidos no Brasil neste ano estavam na faixa de preços entre R$ 500 e R$ 1 mil. Já aqueles com preço superior a R$ 1 mil passaram de 40% para 15% em participação nas vendas de 2012 para 2013.
A análise do IDC sugere que os dispositivos mais caros estão perdendo mercado no Brasil para opções de baixo custo. Segundo o relatório, cerca de 95% dos tablets vendidos no ano rodam com o sistema operacional Android, do Google.
Intenção de compra
Apesar do crescimento no consumo de tablets no país, o dispositivo ainda tem espaço para ganhar na vida do brasileiro. Um estudo conduzido pela Ipsos neste ano concluiu que 47% dos consumidores querem comprar um tablet, mas 80% da população ainda não considera o aparelho um substituto para computadores. Além disso, apenas 3% disseram ter preferido um tablet a um PC ou laptop no momento da compra.
Quanto a marcas, 42% dos entrevistados disse não ter preferência, mas 49% dos que tinham tablets disseram ter perguntado a familiares e amigos sobre qual modelo comprar. Além disso, apenas 28% disseram que comprariam um aparelho recomendado por funcionários de uma loja.