As vendas do comércio varejista brasileiro continuam em queda, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março, na comparação com o mês anterior, houve queda de 0,9%, Essa é a maior queda para o mês de março desde 2003, quando registrou retração de 2,4%. Se comparar com o mesmo mês de 2014, o varejo teve queda de 0,4%. No trimestre, o comércio acumulou queda de 0,8%, e em 12 meses, alta de 1%.
De acordo com o IBGE, os três primeiros meses do ano tiveram o menor resultado para um trimestre desde 2003, quando caiu 6,1%, na comparação com igual período do ano anterior. A maioria das atividades vendeu menos em março. Tecidos, vestuário e calçados, por exemplo, tiveram queda de 1,4%; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, de 2,2%; móveis e eletrodomésticos, de 3%; e veículos e motos, partes e peças, de 4,6%. Por outro lado, cresceram as vendas de combustíveis e lubrificantes (2,8%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%).
Na comparação de março deste ano com o mesmo mês do ano passado, apenas três atividades tiveram resultados positivos: outros artigos de uso pessoal e doméstico (17,4%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,2%); e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (21,8%). As atividades que exerceram impactos negativos na composição do resultado do varejo foram hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,4%); móveis e eletrodomésticos (-6,8%); combustíveis e lubrificantes (-2,1%); e tecidos, vestuário e calçados (-1,2%).