Jean-François van Boxmeer, CEO da Heineken: "sólido progresso"

A Heineken divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2015. Segundo a companhia cervejeira, a receita do grupo internacional cresceu 2,2% de forma orgânica e a receita consolidada aumentou 7,4%, para € 4.338 milhões. O lucro líquido reportado no trimestre foi de € 579 milhões, bem superior ao do mesmo período do ano passado, de € 143 milhões, pois inclui também os ganhos contábeis após impostos de € 375 milhões da venda da Empaque.

O volume de cervejas do grupo também cresceu 2,2% organicamente. O relatório destaca o momento positivo de crescimento nas regiões Ásia-Pacífico e Américas, mais tênue na África e Oriente Médio, e ligeiramente inferior na Europa. Segundo a multinacional de origem holandesa, o volume da marca Heineken no segmento premium aumentou 6,2%. No Brasil os volumes cresceram na casa dos dois dígitos, com um forte desempenho contínuo da marca Heineken.

Os principais mercados que contribuíram para o crescimento no trimestre foram: Vietnã, Brasil, China, África do Sul, Espanha, Taiwan, Canadá e o Reino Unido. O desempenho mais fraco da marca Heineken na Europa Central e Oriental ficou em linha com o volume inferior nos mercados afetados adversamente por condições econômicas.

Segundo a empresa, o volume das marcas globais continua a ter um crescimento positivo, com o volume de Desperados e SOL Premium avançando na casa dos dois dígitos, e a Affligem em um dígito. Já o volume da Strongbow subiu ligeiramente.

“Obtivemos um sólido progresso durante o primeiro trimestre, com o crescimento da receita refletindo os benefícios da diversidade geográfica da Heineken e nosso foco contínuo em marketing e inovação. O volume foi novamente forte na Ásia-Pacífico e Américas, contrabalanceado por um volume ligeiramente inferior na Europa, e um crescimento mais tênue do volume na África e Oriente Médio. O crescimento do volume da marca Heineken no segmento Premium se manteve, especialmente nos mercados em desenvolvimento. Embora a precificação continue a ser limitada por pressões deflacionárias, e alguns mercados como a Nigéria e a Indonésia serem desafiadores, continuamos confiantes em atender as expectativas para o ano todo”, declarou Jean-François van Boxmeer, presidente do conselho executivo e CEO da Heineken.

A Heineken International está posicionada como a maior cervejaria da Europa, segunda do mundo em rentabilidade e a terceira em volume. A companhia opera 165 cervejarias em mais de 70 países, e em 2013 vendeu 195,2 milhões de hectolitros.