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Um estudo realizado pela ComScore para o IAB (Interactive Advertising Bureau) revelou que o segmento de publicidade online teria um crescimento de 14% em 2015. Além disso, a pesquisa apontou que o investimento total nesse setor ultrapassou a casa dos R$ 8,3 bilhões, em 2014, com a projeção de R$ 9,5 bilhões, em 2015. Outro dado relevante é que as áreas de search e classificados foram as que movimentaram maior volume de verbas publicitárias em 2014, com R$ 3,9 bilhões, seguidas por display e redes sociais (R$ 2,8 bilhões), vídeos (R$ 811 milhões) e mobile (R$ 721 milhões).

Esses números são lindos, mas sabemos que a situação econômica do país está desafiando o mercado publicitário a ser cada dia mais eficiente para manter seu crescimento, enquanto as mídias tradicionais perdem espaço. O maior desafio de nossas reuniões com clientes ou prospects tem sido encontrar alternativas eficientes para geração de resultado por meio de mídias específicas e independentes.  

Há alguns anos um planejamento de mídia digital era normalmente óbvio. Continha banner nos principais portais, comparadores de preço e resultado de busca. Para gerar impacto, a sugestão era integrar ao plano um banner na página de saída das redes sociais, outro na home dos portais, compra de inventário concentrado nas redes do Google e disparos de e-mail marketing. 

Esse cenário tem mudado. Hoje uma peça publicitária bem planejada é baseada em números e performance definidos. Para pensar em realizar uma campanha de marketing de performance, antes de mais nada a empresa precisa estabelecer suas metas e objetivos da forma mais clara possível. 

Todos os dias recebemos demandas e claramente percebemos o quanto o cliente não conhece profundamente o seu negócio, seus custos e suas margens. A consequência  é uma campanha que não tem objetivo claro e que não gera resultados efetivos. 

Normalmente as campanhas de performance permitem comprar o tráfego e/ou as vendas garantidos, com isso, se o empresário conhece o negócio, ele consegue projetar seus resultados. No caso de uma nova empreitada, mas onde o empreendedor entenda do mercado e de seus objetivos, em poucos dias de campanha já se pode tomar decisões importantes para o sucesso da ação.  

Para ajudar, deixo aqui alguns exemplos de canais que podem ser considerados em seu plano de marketing de performance: 

Google Adwords – Resultado de busca, Rede de Display, Remarketing; 

Facebook – posts patrocinados e vitrine de produtos no Instagram;

Rede de Afiliados – Banners em diversos sites e blogs pagando apenas pelo resultado;  

Comparadores de preço – ainda geram resultado. 

Indo um pouco mais além, posso citar exemplos de objetivos que você pode traçar no marketing de performance: 

CPC – Custo por clique;

Cliques – Visitas geradas no site; 

Impactado – Usuário que teve contato com sua marca e demonstra interesse em aquisição;

Lead – Cadastro de pessoas interessadas, que preencheram formulário online, orçamentos e cadastros;

Conversões – Vendas confirmadas / Cadastros preenchidos;

ROI – Retorno sobre o investimento;

CAQ – análise do custo de aquisição por meio do estudo do cliente na base de dados. O tempo de vida dele na sua base e potencial de recompra.  

Não pense, porém, que a história para por aí. Após todo o esforço, desde o planejamento de mídia, até acompanhamento dos resultados, existem ferramentas que podem dar continuidade na evolução das campanhas conforme o comportamento da base e seu aprendizado, direcionando o investimento de forma cada vez mais inteligente.

Chamamos esta estratégia de “always on”, realizada por meio da tão falada mídia programática, mas isso falarei mais no próximo artigo.

E aí, você sabe mesmo planejar uma campanha de performance?! Pense nisso 😉

Sergio Lima iniciou sua trajetória no mercado digital numa marca pioneira e que fez história neste segmento, a Mandic. Hoje é sócio e diretor de performance da FOR Results