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Estamos em um novo patamar da comunicação corporativa. Não faz muito tempo, se uma empresa queria fazer um comunicado a um grande grupo de pessoas dispersas geograficamente – fossem eles funcionários, parceiros, clientes ou analistas -, a única opção era agendarr uma conferência de áudio, muitas vezes, cara e complicada para configurar. Era possível enviar dados separadamente, mas deixando de lado segurança e sincronização.

 Nesta opção, os sinais não-verbais – que os cientistas estimam que compõem mais de 50% da comunicação – eram perdidos. E também deram errado neste sistema de conferência momentos importantes de empresas como lançamento de produtos, anúncio de reestruturação societária ou reunião trimestral com analistas.

Com a globalização e o aumento do trabalho à distância, o webcasting chegou para preencher essas necessidades com uma solução melhor. A capacidade de fornecer, não apenas áudio, mas também slides, video-aulas, e documentos revolucionou a forma como a informação passou a ser transmitida nas empresas modernas. A segunda revolução veio a capacidade de adicionar vídeo HD. A capacidade de ler a linguagem corporal tornou possível que as comunicações corporativas passasem a um nível pessoal não visto antes. Vídeo ao vivo é cada vez mais visto como elementar e esperado.

Mas a revolução webcasting apenas começou. Uma nova geração de tecnologias abre oportunidades para empresas que desejam fazer comunicações mais pessoais e eficazes. E quais usos que estão surgindo para vídeo ao vivo e webcasting?

Comunicação interna: Com tantos membros da equipe trabalhando remotamente e conversando entre si, não é mais uma questão melhor a integração das pessoas. Webcasting está sendo cada vez mais utilizado para reuniões e chats CEO, unindo equipes distantes.

Comunicações corporativas externas: Talvez um dos grandes pontos de mudança a provar o valor de vídeo ao vivo foi a transmissão para investidores de Marissa Meyers em 2013. Em vez de uma conferência tradicional, o Yahoo! escolheu transmitir um vídeo ao vivo de seu relatório de resultados. O relatório em si foi normal; mas o formato foi aos olhos da imprensa, inovador. E este tipo de transmissão não se restringe apenas às relações com investidores, é claro. Externamente, ele pode adicionar poder e personalidade a tudo, desde lançamentos de produtos até anúncios de imprensa.

Eventos virtuais: Um caso de uso particularmente interessante é a conferência virtual. Em vez de assistir pessoalmente conferências – que representam um custo alto tanto em termos de viagem quanto em tempo perdido para s organizadores e participantes –  os encontros virtuais estão ganhando cada vez mais adeptos. Os participantes podem sintonizar facilmente apenas as sessões que eles estão mais interessados, a partir da conveniência de suas mesas. Se perderem uma sessão, podem voltar a gravação. Eventos virtuais podem fornecer uma grande experiência por uma fração do custo. E como a pesquisa mostra, pode aumentar em mais de 100% a audiência.

 Mas, no futuro, não vamos limitar o webcasting apenas para CEOs fazerem anúncios para a empresa como um todo. Esta plataforma será usada por gerentes de divisão e gerentes gerais e pouco a pouco, a comunicação de conferência web (como Webex ou GoToMeeting) poderá convergir do modo de um-para-muitos, envolvendo um público de centenas de milhares de pessoas. Comunicações corporativas serão cada vez mais caracterizadas por interações bidirecionais ao vivo com o público global. Mas esta não é a realidade ainda e, até agora, webcasting tem sido mais adequado para grandes eventos pontuais. Felizmente, uma série de avanços têm sido feitos recentemente.

Produção mais fácil: Até recentemente, webcats exigiam complicados esforços de produção. No entanto, as mais recentes tecnologias webcasting agilizam a produção. Esperar ver em breve tecnologias webcasting que incentivem o uso de aparelhos celulares e webcams, permitindo a integração de múltiplos fluxos e tornando-se muito mais amigável para as equipes de TI globais.

Mais apoio ao porta-voz: ferramentas melhores estão tornando mais fácil para o porta-voz  garantir uma entrega mais eficaz, tornando também mais fácil controlar o engajamento.

 Experiências mais atraentes para os espectadores: Ao mesmo tempo, esta tecnologia faz a experiência do telespectador mais atraente. Ferramentas interativas eram difíceis para os participantes. Por isso, as plataformas webcast devem agora transmitir para qualquer dispositivo. Uma nova funcionalidade permite visualizar, pausar, voltar e conversar com o apresentador. Os espectadores também deve ser capaz de alternar entre vídeo e lâminas para uma maior interatividade e usar slides e capítulos para navegar e procurar palavras-chave.

Melhor integração do fluxo de trabalho: sistemas de webcasting independentes já não fazem sentido: webcastings precisam ser perfeitamente integrados ao resto da estratégia de vídeo da organização. Integrar o webcasting com um portal de vídeo já existente permite que, no final da apresentação, as transmissões ao vivo sejam convertidas automaticamente para se tornar Video On Demand (VOD), publicado no mesmo URL como o evento ao vivo.

Como o webcasting tem se tornado mais fácil e conveniente de usar, é hora de olhar para seus planos para 2016 e se perguntar se adicionar vídeo ao vivo poderia trazer um toque mais envolvente  e humano para suas comunicações, tanto interna como externa. O webcasting poderia ajudar a criar um lançamento de produto mais emocionante? Ou um treinamento mais interativo para clientes? Ou poderia ser uma maneira de fazer sua equipe se manter alinhada com suas metas? À medida que a tecnologia se torna menos pesada e mais fácil de se integrar ao dia a dia, o único limite será sua imaginação.

Shay David é Chief Revenue Officer e co-fundador da Kaltura, plataforma de vídeo open source