Marcelo Tripoli (no centro) com o time da Zmes

Marcelo Tripoli, ex-vice-presidente e sócio-associado da consultoria McKinsey, lança nesta segunda-feira (9) a Zmes, agência de marketing digital. Tripoli, que foi fundador também da iThink (depois vendida para a Sapient Nitro), se une neste projeto a um grupo de sócios-investidores: Miguel Krigsner e Artur Grynbaum, fundador e CEO de O Boticário, Helio Rotenberg, fundador e CEO da Positivo Tecnologia, e Claudio Loureiro, fundador da Heads Propaganda.

O investimento anunciado é de R$ 18 milhões. O grupo investidor possui 42,5% da Zmes, enquanto Tripoli, como sócio gestor, tem 42,5% de participação e é o principal executivo da companhia. Os demais 15% pertencem ao grupo de profissionais que forma a liderança da Zmes.

“Temos um modelo único, sem paralelo no mercado”, diz Tripoli. “Não somos uma agência. Somos uma pós-agência, um parceiro que leva nossos clientes à máxima performance em marketing digital.” A Zmes se apoia em três pilares: consultoria para realizar diagnósticos profundos  que calculam o potencial financeiro  para a realidade de cada cliente, criação e conteúdo, fundamental para conectar marcas aos consumidores, e tecnologia de ponta, com uso intensivo de recursos de inteligência artificial e análise de dados através de ferramentas proprietárias.

Cada time da empresa é composto por profissionais de planejamento, tecnologia, mídia e criação, atua integrado, in-house e é 100% dedicado ao cliente. A Zmes promete estar presente em toda a jornada do consumidor — das estratégias de branding e awareness às táticas de performance para maximizar a conversão, passando também pela otimização da jornada de compra e a fidelização com o CRM.

O modelo de remuneração é predominantemente variável — a maior parte do pagamento da agência fica atrelada ao atingimento das metas estabelecidas no início de cada campanha. A Zmes trabalhará com tecnologia proprietária. Um grupo de desenvolvedores e cientistas de dados se dedica à produção de ferramentas específicas. “Nos últimos seis meses, as empresas avançaram cinco anos na transformação digital”, diz Tripoli. “Essa é uma revolução que só começou. A Zmes não poderia ter surgido num momento mais propício.”