A Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) pronunciou-se, nesta quinta-feira (20), por meio de um comunicado, sobre a recente discussão que envolveu a Aprosom e a Telefônica/Vivo, anunciando sua posição diante da questão. Leia abaixo a íntegra do comunicado:

“Em vista de recentes manifestações a respeito da legalidade, validade e ética dos processos de compra de suprimentos de marketing por parte das empresas anunciantes, a ABA quer esclarecer alguns pontos relevantes sobre a questão:

A existência de processos, sistemas e áreas especializadas em compra de suprimentos pelas empresas é prática empresarial essencial para manter a competitividade das organizações, uma obrigação da gestão das companhias para com seus acionistas e um mecanismo importante de redução do preço de produtos e serviços ao consumidor final.

Tais processos de compra são bastante diversificados e conhecidos por uma variedade de denominações, como procurement, searching, mesa de compras, pregões e outros mais – mas todos se encaixam na obrigação das organizações em adquirir qualidade crescente por preço decrescente.

Apesar de suas peculiaridades, a área de marketing deve ser considerada como todas as demais para efeitos dos mecanismos de compra de suprimentos e um esforço gradativo de ajuste dos processos utilizados está na pauta de diversas organizações, que se deram conta do grande potencial de melhoria na aquisição de produtos, serviços, conhecimento e tecnologia aplicável às atividades mercadológicas.

Tais procedimentos mais contemporâneos e eficientes de compra de suprimentos de marketing são perfeitamente legais, válidos e éticos – desde que respeitadas as peculiaridades de cada item, as determinações legais aplicáveis a cada caso e o objetivo maior de contratar a melhor alternativa técnica pelo preço mais conveniente para a empresa cliente.

A ABA informa também que, devido à crescente importância e complexidade da compra de suprimentos de marketing, seu novo Comitê de Gestão Financeira de Marketing já listou entre suas prioridades a análise dessa questão, visando consolidar o conhecimento e as melhores práticas existentes no Brasil e exterior e oferecer, nos próximos meses, um documento referencial a suas associadas e ao mercado em geral.”

ABA – Associação Brasileira de Anunciantes

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