A Globo alcança praticamente toda a população brasileira. Por meio da rede de 118 afiliadas, a emissora alcança atualmente 99,50% dos telespectadores potenciais. Justamente por ser formada por uma rede regional, a TV Globo tem uma grande capacidade de segmentação. Anunciantes de todos os tipos, tamanhos e ambições têm espaço nas 123 emissoras, 118 delas afiliadas, que pertencem a 26 grupos de comunicação que levam a programação a 98,44% dos municípios e a mais de 183 milhões de brasileiros. “Entre geradoras e retransmissoras, temos no conjunto mais de 4.300 estações, que fazem nosso sinal chegar a 5.490 municípios brasileiros, praticamente 99% do total do país. E, com a implantação da nova tecnologia, nossa cobertura digital já atinge mais de 70% da população”, diz Cláudia Quaresma, diretora de relacionamento com afiliadas da Globo.
A rede produz mais de 2,5 horas diárias de jornalismo local, de segunda a sexta-feira. As afiliadas podem usar até 14 horas semanais para levar notícia e entretenimento da localidade. A maior produção é a jornalística. São cerca de 650 equipes de reportagem nas emissoras. É a maior equipe de jornalistas do país, com mais de 3 mil profissionais. Há também outras janelas que as emissoras podem ocupar aos sábados para exibir programas regionais. Além disso, também há colaboração na produção do conteúdo local que entra em rede nacional. “As afiliadas são nossas parceiras fundamentais para que o conteúdo nacional tenha dentro dele um pouco mais de cada canto desse imenso Brasil”, reforça.
Cerca de 40 mil clientes investem em TV por meio das afiliadas a cada ano. Além da programação, os eventos locais são vistos pelo mercado como oportunidades especiais de mídia e associação de marca. “Nossa relação com as afiliadas é bastante longeva porque está baseada em um modelo que integra o padrão de qualidade nacional e respeita e valoriza a vocação de cada grupo regional parceiro. As afiliadas mais antigas, que passaram a transmitir o sinal Globo em 1972, são a TV Integração e a RBS TV”, diz Cláudia.
Os profissionais da Globo e das afiliadas, em suas diversas áreas de atuação, na TV e na internet, trabalham de maneira alinhada. “Nosso objetivo comum é produzir conteúdo de qualidade, que fale para os brasileiros em geral e também para o público de cada região, respeitando a diversidade do nosso país e destacando as peculiaridades locais.”
COMERCIAL
Além disso, com uma política comercial integrada e um imenso portfólio de oportunidades e projetos, a Globo atende clientes de pequeno, médio e grande porte em todo o Brasil, desde estratégias locais, regionais ou nacionais, de forma a contribuir com o desenvolvimento do mercado publicitário de cada região. “Para garantir que esse alinhamento e integração se fortaleça a cada dia, a área de relacionamento com afiliadas, em conjunto com as demais áreas da Globo, como jornalismo, programação, tecnologia, negócios, marketing e comunicação promove diversas iniciativas de relacionamento e desenvolvimento, presenciais e online. Além das reuniões de alinhamento, intercâmbios de profissionais, troca de experiências entre a rede e o local e a aproximação com telespectadores e anunciantes de todas as regiões, que são sempre pauta dos nossos encontros”, comenta a diretora.
Há cinco décadas, a Globo é reconhecida pelo seu pioneirismo e padrão de qualidade. Cada grupo de comunicação, localmente, também é referência na produção de conteúdo e prestação de serviço à população por meio do jornalismo, no investimento perene em tecnologia de ponta, na parceria com as agências e clientes, no desenvolvimento do mercado e no reconhecimento dos seus talentos. “O desafio é continuar a fazer isso, de forma mais próxima”, argumenta Cláudia.
A capilaridade da rede de afiliadas, presentes em todas as regiões do país, potencializa, segundo a executiva, a capacidade de ouvir o telespectador e compreender as suas necessidades, de se relacionar de forma próxima aos principais agentes do mercado publicitário, de TV e de internet. “Nosso compromisso é com o futuro e, por isso, queremos reforçar nossa sintonia com nosso telespectador e com os nossos parceiros anunciantes”, diz.
Abril também é o mês que marca o início de mudanças na grade das afiliadas que vão possibilitar a ampliação da programação regional. As principais alterações estão concentradas no fim de semana e vão garantir quase duas horas a mais por semana para conteúdo local, multiplicando as oportunidades de comunicação nas afiliadas também para o mercado publicitário.
O projeto de ampliação e aperfeiçoamento dos espaços regionais na grade é uma das prioridades estratégicas da Globo. Com a flexibilização da grade, o objetivo é ampliar a oferta de conteúdo jornalístico e de variedades regionais, dando maior visibilidade para histórias e personagens de cada região.
A primeira
A TV Integração foi a primeira afiliada da Globo do Brasil, em 1972. Hoje possui quatro exibidoras no Estado de Minas Gerais – nas cidades de Uberlândia, Ituiutaba, Araxá e Juiz de Fora, com retransmissoras e estúdios também nas cidades de Patos de Minas, Uberaba e Divinópolis. Sua área de cobertura abrange uma população de 5,8 milhões de pessoas, distribuídas em 234 municípios das regiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Centro-Oeste e Zona da Mata Mineira, com um índice de potencial de consumo nacional de 3%. A expectativa para este ano é muito positiva para a TV Integração, que passa a contar com uma programação local aos sábados e a estreia de um novo programa na linha de show que é o “Tô Indo”. Após ter completado 50 anos em 2014, a marca da empresa receberá uma nova identidade visual que reforça essa nova fase moderna e alinhada ao movimento contínuo promovido pela Globo.
Outra importante afiliada da Globo é a EPTV, que abrange 300 municípios nas regiões de Campinas, Ribeirão, Central, no interior de São Paulo, e Varginha, no Sul de Minas. A EPTV é líder de audiência em todas as suas praças nas grades nacional e local, atingindo mais de 11 milhões e 300 mil telespectadores potenciais e 3.665.519 domicílios com TV. A EPTV é afiliada à TV Globo há 35 anos. Em função das diversas tecnologias que surgiram nos últimos anos, a EPTV lançou o aplicativo “Jornal da EPTV”, que tem como objetivo ampliar mais a interação entre telespectador e jornalismo da emissora. A ferramenta é válida para toda a área de cobertura da emissora nas praças de Campinas, Ribeirão, Central e Sul de Minas. O aplicativo é gratuito e está disponível na App Store, para o sistema iOS, e também na Play Store, para Android. Após fazer o download, a tecnologia permite que o telespectador, “multitelas”, envie fotos, vídeos e sugestões de pauta, tornando o processo dinâmico e promovendo a agilidade na checagem da informação, já que, com um clique, o material é enviado diretamente para a redação de jornalismo.
Para 2015 e os próximos anos, a perspectiva é investir cada vez mais em tecnologia e na pluralidade das plataformas de mídia para levar sempre informação de qualidade onde quer que a comunidade esteja.
RBS começou parceria com rede em 1973
Há 42 anos, a RBS TV, do Grupo RBS, é uma das afiliadas da TV Globo no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. A parceria de sucesso começou em 1973, quando a TV Globo tinha plano de estabelecer um ponto de emissão de sua programação no Sul. Alguns conteúdos produzidos pela Globo eram veiculados na programação normal da antiga TV Gaúcha, hoje chamada RBS TV. Na época, o fundador da RBS, Maurício Sirotsky Sobrinho (já falecido), passou a estreitar relações com a TV Globo, enxergando ali uma oportunidade de negócio, já que a Globo estava assumindo lugar de destaque no plano nacional.
Desde 1973, a RBS TV passou a ser a afiliada da TV Globo no Sul. Atualmente, a RBS TV opera 18 emissoras nos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, cobrindo 100% do território com sinal analógico e 73% também com sinal digital.
“Temos estúdios e produção de conteúdo em todas essas regiões, tanto atendendo a população local quanto levando informações desses lugares para todo o Brasil por meio da Rede Globo”, conta Antonio Tigre, diretor-geral de televisão do Grupo RBS.
Ser líder também exige desafios constantes. “Temos crença no papel único da TV aberta e nos diferenciais de atuação da RBS TV neste mercado. Devemos continuar sendo relevantes para as comunidades e muito próximos dos nossos telespectadores e anunciantes, dispostos a ouvir sempre e sendo ágeis nas respostas tanto com produtos na ‘tela’ como fora dela. Também, no mercado publicitário, temos a oportunidade de aumentar o diferencial como mídia de massa, dando mais retorno aos anunciantes”, comenta.
Para poder intensificar o processo de transformação e adequação das linguagens e formatos de seus veículos de comunicação às novas tendências nacionais e internacionais, o Grupo RBS contratou, no ano passado, Flavia Moraes para assumir a direção geral de inovação e linguagem. Flavia está à frente do estudo “The Communication (R)Evolution”.
O estudo é uma investigação para identificar tendências a serem aplicadas pela empresa em seus negócios de mídia e também compartilhadas com o mercado e o público. A profissional está à frente de projetos de realinhamento das diversas plataformas de conteúdo da empresa, de acordo com o perfil de seus leitores e usuários. “Isso nos ajuda a entender e a direcionar nossos esforços para as demandas mais modernas da população. Nosso time está muito engajado nesse processo. E o compartilhamento desse estudo estimula profissionais e empresas a refletirem e avançarem nas suas decisões”, diz Tigre.
A ideia é criar novos formatos, produtos e linguagens que contribuam para o momento da empresa e garantam a qualidade do conteúdo entregue ao público, do jornalismo ao entretenimento. Na opinião de Tigre, a TV aberta tem um papel diferenciado na relação com telespectadores “multitela”.
“Como mídia de massa, seu conteúdo chega a muita gente o tempo todo, assim, alimenta as demais telas que, por sua vez, trazem novas informações para serem repercutidas na TV aberta. Temos visto um complemento muito importante da TV aberta com as demais telas”, opina.
Para 2015, a expectativa da RBS TV é aumentar a audiência. Quanto aos números, Tigre afirma: “Não fazemos previsões de receitas”. APJ