Leva e trás das agências? Não, o profissional de atendimento passa a ser elemento de integração. Essa é a visão de Márcio Santoro, sócio e vice-presidente executivo da Africa. Ele está mudando a nomenclatura da área de atendimento que passa a ter gestão na sua identidade
formal. Santoro enfatiza que não é algo retórico, mas que amplia o escopo das atividades.
Os profissionais destacados são responsáveis por gestão de pessoas, de estratégias e conhecimento, de custos, liderança e postura, e de poder de convencimento, influência,
implementação e, também, capacidade de negociação. “Os clientes estão cobrando cada vez mais retorno sobre os investimentos, o chamado ROI, e isso exige que os profissionais
envolvidos na operação tenham uma visão mais global dos processos. Não basta criar a campanha, mas enxergar possibilidades além da comunicação. Em campanhas para a Mitsubishi, por exemplo, chegamos a sugerir nomes para novas tecnologias. Esse comportamento garante mais produtividade”, explicou Santoro, que está cursando em Harvard o OPM (Owner/President Management Program). “É um aperfeiçoamento de gestão
de marca e desempenho da conta dentro da agência, pois o papel é transcender função original”, ele acrescentou.
Santoro conta com auxílio da executiva Renata Brasil na condução da divisão de atendimento e gestão da Africa. “Ela vem de cliente, como a Souza Cruz, por exemplo, e nos permite identificar uma série de procedimentos de um anunciante. Nosso papel é mais amplo porque há uma clara diminuição das estruturas dos clientes. Temos que suprir essas necessidades”.
por Paulo Macedo