O Brasil foi bem em quase todas as áreas do Festival Internacional de Publicidade em Língua Portuguesa, mais conhecido como Sinos, realizado em Portimão (Algarve), Portugal. Mas a área em que as agências brasileiras tiveram mais destaque foi em Cyber.
“Revista” da AgênciaClick para Rolling Stone conquistou um dos dois Grand Prix que foi concedido pelo júri, presidido pelo brasileiro Fábio Matiazzi, diretor de criação da área digital da McCann Erickson. O outro GP ficou com “Ajuda o Tiago”, da Fullsix Portugal, para Rede Móvel.
Nesta área, o Brasil ficou com 14 troféus. Além do GP, conquistou dois de ouro, quatro de prata e sete de bronze. Portugal teve quase o mesmo número de prêmios do Brasil. No total foram 15 tróféus, o que comprova a tendência de que a internet é a bola da vez e vai cada vez mais dominar os festivais.
Em Mass Media, que reúne as áreas de TV/Cinema, Impresso, Cartaz, Rádio e Campanha Multimídia, o Brasil teve 24 prêmios. Não houve Grand Prix. Em TV/Cinema, filmes brasileiros tiveram quatro Sinos (um de ouro e três de prata). Já Portugal ficou com apenas dois de bronze.
Em mídia impressa, agências brasileiras levaram dez prêmios (dois de ouro, três de prata e cinco de bronze). Um dos Sinos de ouro é da campanha “Tecido”, da AlmapBBDO para Havaianas. O outro ficou com a Fischer América, com “Cabos” criado para Panasonic.
Já em Cartaz, o Brasil trouxe para casa quatro Sinos (um de prata e três de bronze). Os três bronzes são da DM9DDB. O de prata é da McCann Erickson. Em Rádio, os brasileiros também ficaram com quatro Sinos. Dois deles (bronze) são da Leo Burnett; um, também de bronze, da McCann, e outro (prata) da Fischer América. Em Campanha Multimídia, o único troféu (prata) do Brasil também é da McCann.
O Brasil participou do Sinos com 245 peças. No total, foram inscritas por Angola, Brasil, Moçambique e Portugal 647 peças. Segundo o presidente do Sinos, António da Silva Gomes, o número de inscritos este ano foi praticamente o mesmo da última edição, realizada em outubro de 2007, quando participaram 651 trablhos.
Neusa Spaulucci, de Portimão (Algarve)
