Entre uma decisão intuitiva ou baseada em dados e análises, a maioria dos executivos ainda prefere seguir sua intuição. Segundo uma pesquisa da Time Inc.’s Fortune Knowledge Group realizada em parceria com a agência Gyro, 62% dos executivos acham melhor confiar em seus próprios instintos.
O estudo, nomeado “Only human: the emotional logic of business decisions” (“Só humano: a lógica emocional das decisões de negócios”, em tradução livre), mostra também que 61% preferem insights do “mundo real” a análises frias, enquanto 68% afirmaram que a potencial recompensa por ter tomado uma decisão instintiva é maior do que o medo de ser julgado por uma escolha ruim. O “sexto sentido”, aliado com o respeito, confiança e outras emoções e reações humanas, são mais importantes para o C-level.
O estudo teve participação de 720 executivos de nível sênior, todos eles com companhias valoradas em mais de US$ 500 milhões. “Existe uma base racional, mas a liderança da decisão é emocional”, afirmou Christoph Becker, CEO da Guro. “Toda grande decisão pode ser tomada sem base analítica”, complementou.
Ao escolher um parceiro de negócios, 65% dos executivos afirmou prezar mais por fatores subjetivos como cultura e valores corporativos, bem como a reputação da empresa. E essa mesma parceria é mais estimada se em longo prazo para 71% dos entrevistados, justamente por conta da confiança.