A Artplan publicou uma carta no jornal norte-americano The New York Times, nesta segunda-feira (6), para incentivar investimentos no Brasil. A mesma peça foi reproduzida na Folha de S. Paulo desta quarta-feira (8).
De acordo com o presidente da agência, Rodolfo Medina, o mundo passa por um momento econômico delicado, mas o otimismo deve prevalecer. “Achamos que o Brasil está forte, a crise vai passar por aqui mas a gente acha que o País é uma boa oportunidade para investimentos. Com este anúncio nós tentamos deixar uma mensagem positiva e divulgar nossos pontos positivos”, destaca o executivo.
Confira na íntegra o texto do anúncio:
Carta aberta a Wall Street
Em primeiro lugar: a crise vai passar, com certeza. Como tantas outras passaram em tantos outros lugares do mundo. A crise faz parte do processo de amadurecimento e fortalecimento das instituições. Aliás, a crise faz parte da vida. Nós mesmos aprendemos a andar, caindo. Mas esse não é um texto sobre esperança no futuro, superação das dificuldades ou sobre otimismo. A intenção aqui não é cair no lugar comum das metáforas sobre olhar para a metade do copo cheia ou metade vazia. Até porque em uma economia como a americana, com o maior mercado consumidor do mundo isso não é apenas um sonho, é uma constatação óbvia. Por isso, essa é apenas a oportunidade para uma dica, porque é nos momentos de crise que surgem as maiores oportunidades. E gostaríamos de falar sobre uma delas: o Brasil. O Brasil é um dos maiores mercados emergentes do mundo. Somos os maiores produtores de alimentos do planeta, temos a maior biodiversidade da Terra e, recentemente descobrimos que tão logo nos transformaremos também em um dos maiores produtores de petróleo do mundo. Temos um mercado consumidor potencial de 180 milhões de pessoas e somos um dos destinos turísticos mais desejados. Nossa democracia é consolidada, nossa indústria é forte, nossa inflação, há muitos anos, é controlada e nossa extensão territorial garante que, no mínimo, não falta lugar para investir. Portanto, já que temos a certeza que em muito pouco tempo vocês vão voltar a discutir onde investir, invista no Brasil. Foi pensando assim que nos tornamos um dos maiores grupos de comunicação do país. Por isso, considere o Brasil como uma alternativa próxima. Tão próxima como uma pessoa que manda pra você uma carta.