A Associação Viva e Deixe Viver acaba de concluir um levantamento que identifica o perfil de seus voluntários que se dedicam a contar histórias a crianças e adolescentes hospitalizados. Conduzida pela Qualibest, a pesquisa mostrou que 47% deles possuem formação universitária, 30% concluíram uma especialização ou MBA e 5% têm mestrado ou doutorado.
Cruzando os dados, foi possível mensurar que cada hora doada pelos contadores de história é avaliada em R$ 22,88. Segundo o estudo, nos 13 anos de atuação da entidade foram recebidas cerca de 280 mil horas dedicadas, o que equivale a R$ 6 milhões.
Sobre o perfil dos voluntários, maioria vinda da classe AB e poucos da C, Valdir Cimino, fundador da associação, destaca: “São pessoas amantes da leitura e que passam com propriedade os ensinamentos para as crianças e adolescentes atendidos. É como um divisor de águas: o contato com os contadores de história desperta neles o interesse pelos livros e, consequentemente, pelos estudos. Mais do que leitores, estamos formando cidadãos”. Mais informações sobre a entidade no www.vivaedeixeviver.org.br.