Roseani Rocha
Responsável pela entrada da marca norte-americana Bad Boy no mercado brasileiro, na década de 90, a Big Blue World Licenses renovou sua licença para atuar no Brasil. Entretanto, em vez dos contratos que eram renovados de ano em ano, depois a cada dois anos, o atual vale por dez anos.
“O fato de termos conseguido, por meio de patrocínios de atletas, de eventos, ponto-de-venda e anúncios de mídia impressa, fazer da marca um sucesso no Brasil, acabou refletindo internacionalmente. E esse foi o principal fator para a renovação do contrato por esse prazo mais longo”, esclarece Nair Afonso Martinez, sócia-proprietária da Big Blue.
A empresa está mudando seu foco de atuação, voltando-se para o licenciamento de produtos, o que já vinha fazendo com parcerias para o desenvolvimento de produtos dos segmentos de confecção, cadernos, mochilas, óculos, suplementos alimentares, energéticos, aparelhos de ginástica, meias, cuecas, chicletes, sandálias, chinelos e tênis. Entretanto, a Big Blue também está à procura de parceiros para o licenciamento de alimentos, cosméticos, brinquedos, bicicletas, automóveis, relógios, computadores, celulares, câmeras digitais, entre outros artigos.
Segundo a executiva, já há negociações avançadas com uma empresa do setor de cosméticos.
A marca Bad Boy está associada principalmente a lutadores de jiu-jitsu, surfistas e skatistas, públicos nos quais ela investe bastante, conforme declara Marco Merhej, outro sócio da Big Blue: “Criamos uma expressão, um conceito”.