CEO da Eagle compartilha sua trajetória e modelo de negócio da agência
Fundada em meio à pandemia, a Eagle nasceu de uma inquietação. Brenda Maia já somava anos de experiência no mercado financeiro e corporativo, mas foi ao abrir a própria agência que descobriu o quanto sua visão de negócios poderia fazer a diferença.
A Eagle cresceu e hoje soma mais de 1.500 projetos entregues, clientes de diversos setores e uma estrutura que combina criatividade, dados, inovação e presença. Brenda está à frente de um time de 50 colaboradores diretos e se orgulha de manter uma operação onde o acolhimento anda lado a lado com a entrega.
Na entrevista a seguir, ela compartilha sua trajetória, as transformações do mercado, os desafios de liderar, como mulher, as apostas da agência para o futuro e a construção de um modelo onde os projetos nascem da escuta, da troca e da confiança.
A Eagle nasceu em 2020, em um momento de muita transformação no mundo. Como você enxergou uma oportunidade naquele cenário?
Ao longo da minha carreira, trabalhei em empresas de diferentes segmentos, com maior foco, claro, na área financeira. Passar pela Cielo, por exemplo, foi muito enriquecedor. Eu atuava com o varejo e aprendi muito sobre o setor. Sempre tive uma postura de ir atrás: o que eu não sei, eu aprendo. E, se for o caso, trago alguém que saiba melhor do que eu. A veia empreendedora sempre esteve em mim. Sempre tive uma visão muito estratégica. Minha formação em ciência da computação, somada à experiência em áreas como comercial e DPM, exigia de mim uma visão ampla, capacidade de análise e de construir ofertas sob medida para cada cliente. Foi essa visão de negócio que me permitiu fazer as coisas acontecerem em um momento difícil. E, quando abri uma agência de live
marketing, precisei fazer uma transição radical para o digital e encarei essa mudança como mais uma oportunidade de crescimento. Então a Eagle já nasceu digital, que é uma característica muito importante para as agências, em especial as de live marketing. Hoje em dia, não existe o live marketing sem o digital. Eles são complementos.
E como a história da águia se conecta com a essência da Eagle?
Eu sempre achei a história da águia muito poderosa: fala de força, resiliência e transformação. Quando decidi encerrar a sociedade que tinha com outra agência, eu já estava envolvida em um trabalho social, ajudando há anos a filha de uma amiga. Sempre gostei de causas sociais, isso sempre me tocou muito. Naquele momento, veio a pandemia e o confinamento. Foi aí que tomei a decisão de focar exclusivamente em trabalhos sociais, mas essa pausa durou menos de dez dias. Eu não sou uma mulher de ficar parada. E foi nesse contexto que nasceu a Eagle. O nome veio justamente dessa necessidade de recomeçar com resiliência. Eagle traduzia exatamente o que eu vivia naquele momento.

Hoje, quem são os principais clientes atendidos pela agência?
Eu sempre digo que a Eagle é para todos. Não gosto quando rotulam a agência como voltada apenas para grandes clientes, isso simplesmente não representa quem somos. Atendemos todos os perfis: pequenos, médios, grandes. E sim, também temos orgulho de trabalhar com marcas de peso, como Livelo, Claro Empresas, Claro, Warner Bros., Ford, Nike Fisia, VP Seguros, Rede Guatemí, GetNet, SulAmérica e Pluxee, entre outras. Mas o que me move vai além do porte das contas. Desde o início, meu desejo era construir uma agência que abraçasse todos os segmentos, porque acredito na força da diversidade. Muitas vezes, diferentes setores compartilham o mesmo público, e quando você tem essa visão integrada, consegue otimizar estratégias, cruzar aprendizados e gerar ainda mais resultado. Gosto desse mix, dessa troca constante. É aí que nascem as ideias mais potentes. E isso está no nosso DNA, não à toa, uma das nossas assinaturas é ‘conexões que geram valor’. Para mim, essa frase resume exatamente o que buscamos fazer em cada projeto, com cada cliente.
Leia a entrevista na íntegra na edição do propmark de 16 de junho de 2025