As câmeras instaladas em poste em que jovem levou choque e morreu no último domingo (4) não foram autorizadas, informou a Prefeitura de São Paulo. Segundo o órgão, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e o Ilume (Departamento de Iluminação Pública) “não foram consultados, nem formal, nem informalmente, e nem autorizaram a instalação dessas câmeras”.
Os equipamentos da GWA Systems foram contratadas pela Dream Factory, que venceu a concorrência da gestão João Doria (PSDB) para gerir o patrocínio do Carnaval de rua da cidade de São Paulo.
Em nota, a prefeitura explicou que entre os itens exigidos à empresa “estavam banheiros, agentes de segurança, câmeras e ambulâncias. Cabe à empresa viabilizar a infraestrutura e operação do Carnaval, bem como selecionar os prestadores de serviço”.
O estudante de engenharia Lucas Antônio Lacerda da Silva, de 22 anos, morreu após encostar no poste em que estavam as duas câmeras instaladas irregularmente. Ele ainda chegou a ser socorrido e levado para a Santa Casa, hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos.
Ainda de acordo com o órgão, a CET procurou a polícia na última terça-feira (6) e registrou um novo termo de declaração no Boletim de Ocorrência aberto após o acidente, relatando o uso ilegal de sinalização. Representantes do Ilume também registraram BO por furto de energia.
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