Imagine grandes ídolos em uma disputa histórica para uma vaga no mundial. Acrescente ao cenário uma torcida organizada de peso e a transmissão massiva desse encontro. Essa poderia ser a descrição da final de um grande campeonato como a Libertadores da América, mas é o que os torcedores de Flamengo eSports x INTZ encontraram neste sábado (7), na final do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLol).
A partida na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro, teve capacidade de público esgotada, com seus oito mil ingressos vendidos em poucos minutos. Boa parte deles para os Urubarions, a torcida organizada do Flamengo. Mas o paralelo com o futebol não termina por aí. Apesar de o cenário de eSports ter DNA próprio, seu público é tão apaixonado quanto exigente, o que requer dos organizadores de campeonatos, patrocinadores e mídia especializada abordagem bem fundamentada, e genuína, sem oportunismos.
“O esporte eletrônico já é um estilo de vida. É uma escolha de entretenimento. É um atributo de identificação. Jogar Lol, torcer para o Flamengo ou INTZ faz parte da identidade da torcida. Chegar nesse espaço de cultura pop é muito bem-vindo porque traz uma experiência mais ampla de não ser apenas um gamer”, ressalta Carlos Antunes, diretor de eSports da Riot Games no Brasil, detentora do game League of Legends.
Com patrocínios de Red Bull, Gillette, Intel e Dell, a final do CBLol se aproxima da entrega de experiências já tradicionais em competições em estádios. A começar pelas ativações e lançamentos. Além dos camarotes com convidados e influenciadores, as marcas aproveitaram o evento como plataforma de comunicação para produtos e serviços.
A Red Bull, por exemplo, lançou a linha Player One, quatro latas personalizadas com alguns dos principais campeões (personagens) de League Of Legends. As embalagens vêm com código promocional para que os gamers possam participar de uma disputa online e ganhar prêmios. Serão comercializadas oito milhões de latas em todo o Brasil. A ação divulga o campeonato Player One, categoria x1 promovido pela marca.
“Esse projeto foi muito interessante porque escolhemos campeões que refletem os atributos da Red Bull. A Ahri, por exemplo, tem uma inteligência mística que está no universo da marca, assim como o EZreal que é muito inventivo, tem sacadas diferentes. Fizemos um trabalho para expandir a experiência da marca no CBLol. Com isso, a Red Bull ganha mais relevância no cenário de League of Legends”, explica Antunes.
Patrocinador pelo segundo ano consecutivo do CBLol, a Gillette também voltou seus investimentos para o torneio. Para trabalhar o conceito “Você no controle”, o anunciante revelou em primeira mão o retorno do gamer Kami ao circuito profissional. O atleta volta a defender a equipe PaiN Gaming e segue como embaixador da marca . O anúncio foi feito em uma campanha assinada pela Grey Brasil. O patrocínio ao Cblol também foi renovado até 2020 e inclui a divulgação de produtos, como o novo Gillette Mach3 Acqua Grip.
“Sabemos o quanto o controle é fundamental no universo de games, não apenas no jogo, mas também na trajetória do jogador. Conectamos o controle que o novo produto traz na hora de barbear com a importância dessa característica quando se está jogando”, destaca Bruno Martins, gerente de marketing de Gillette Brasil.
“Queremos continuar conectados ao cenário de eSports, mantendo nosso compromisso em fomentar ainda mais a modalidade e desenvolver atletas nessa jornada de preparação. Nosso objetivo é que os atletas se sintam cada vez mais apoiados a terem o controle em tudo o que eles fazem”, completou o executivo.