De uma shortlist com 20 selecionados “Glass: The Lion for Chance” premiou sete, entre eles um brasileiro. O case “I Am”, da VMLY&R para o Starbucks, conquistou Grand Prix. Este é o primeiro GP da história brasileira na categoria criada em 2015.
A ação vencedora de toca num ponto essencial às pessoas trans, que têm dificuldade para retificar seus nomes. Por isso, no Dia Nacional da Visibilidade Trans, a agência transformou Starbucks em um local para eles fazerem essa alteração sem tanta burocracia.
Também concorriam na categoria os trabalhos “Museu do Impedimento”, da AKQA para o Google, e “In Someone Else’s Shoes”, inscrito pela produtora de som brasileira Studio Tesis. O case foi criado pela Arnold para o Santander.
No total, Glass recebeu 26 inscrições brasileiras, entre os 1472 submetidas pelo país nesta 68ª edição do Cannes Lions, que somou 29074 inscrições de 90 países em 28 disciplinas. Os números apontam uma diminuição de 6% nas inscrições, que reuniu 30953 peças de 89 países em 2019, último ano em que foi realizado presencialmente.
Em 2020, o festival teve apenas palestras, debates e conteúdos online. Apesar da queda, o Brasil continua entre os três países com o maior número de inscrições, atrás dos Estados Unidos (9124) e Reino Unido (2192). Nesta edição, o evento reúne projetos lançados em 2020 e em 2021 devido à pandemia da Covid-19.