Plataforma tem investido na construção de algumas iniciativas para impulsionar artistas do gênero
O Spotify tem visto na cena urbana, representada pelo rap e o trap, um caminho para investir na ampliação dos pontos de contato com os jovens da geração Z. Na plataforma, houve alta de streams de trap brasileiro de 22% ao longo de 2022, número que continua a crescer. Até maio deste ano, o segmento registrou 11% de aumento.
O consumo é liderado por estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Mas o estilo também tem conquistado os ouvintes de estados do Norte e do Nordeste do país, com crescimento no Amapá (29%), Pará (26%), Piauí (17%) e Amazonas (16%).
Hoje, duas playlists editoriais do gênero, a “Creme” e a “Trapperz Brasil”, contam com mais de 800 mil seguidores e ocupam o top 10 da plataforma no país.
Para acompanhar a cena, o Spotify investido na construção de algumas iniciativas, ora próprias ora com parceiros. “Por meio de campanhas, projetos especiais e da parceria com eventos como Red Bull FrancaMente e o Festival Cena 2k22, a estratégia de marketing também se integra às descobertas de novos artistas e ao apoio à cena do trap e do rap no Brasil, além de um simples patrocínio”, afirma Ellen Rocha, gerente de marketing no Spotify no Brasil.
O objetivo, segundo ela, é que a plataforma esteja cada vez mais próxima dos artistas e participe de cocriações em "diferentes momentos de suas carreiras".
Alguns exemplos desses esforços são a campanha de marketing com artistas do Festival Cena, o primeiro do Brasil sobre o universo trap e patrocinado pela plataforma, criada para as redes sociais e para mídia out of home; e o lançamento do álbum “Lume” do Filipe Ret, que se tornou o primeiro artista do trap nacional a ter um “Enhanced Album”, projeto que oferece uma experiência digital mais imersiva com conteúdos em áudio e vídeo. Além disso, o Radar, programa global para apoiar artistas em ascensão na plataforma, selecionou os rappers N.I.N.A e Thiago Veigh.
“Com iniciativas de apoio à cultura urbana no Brasil, reforçamos nossa posição não apenas de melhor parceiro da comunidade de artistas de música no País, como também de antecipar as tendências de consumo e de conectar com variadas audiências, neste caso, a Geração Z, que tem demonstrado um crescimento exponencial do consumo de rap e trap”, explica Manuela Ramalho, líder de marketing no Spotify no Brasil.