O mercado de e-commerce faturou R$ 8,4 bilhões no primeiro trimestre de 2011, uma evolução de 24% sobre igual período de 2010. A despeito de uma pequena retração frente a aceleração do ano passado, principalmente por eventos não recorrentes, como a Copa do Mundo, o segmento cresceu com a contribuição da demanda da classe média. Conforme dados recentes da E-bit, 61% dos novos compradores na internet no intervalo dos seis primeiros meses do ano têm renda familiar de até R$ 3 mil. De acordo com os dados do relatório Webshoppers, realizado pela e-bit, os segmentos acumulam participações nas vendas bem próximas: “eletrodoméstico” lidera com 13%, seguido por “informática”, 11%, e “saúde, beleza e medicamentos”, 11%. “Livros e assinaturas de revistas e jornais”, que ocupou o primeiro posto por algum tempo, ocupou apenas em 4ºlugar, com 8%; enquanto “eletrônico” registrou 6%. O tíquete médio do segmento ficou em R$ 355,00. Para o último semestre do ano, a perspectiva é de que o marcado mantenha o ritmo, mesmo diante da instabilidade econômica externa. Segundos dados do mercado, 55% das vendas são efetuadas nos últimos seis meses. Com isso, projeção é de que o setor atinja R$ 10,3 bilhões- excluídas compras coletivos, automóveis, passagens aéreas e sites de leilão virtual.Caso se concretize, o faturamento será de R$ 18,7 bilhões. Uma expansão de 26% em relação ao ano de 2010, quando registrou R$ 14,8 milhões. A e-bit também estima que a base de clientes, com no mínimo uma compra uma compra online, chegue a 32 milhões no final do ano, quase o dobro de 2009- o número era de 17,6 milhões.
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