A Coca-Cola lançou, no Pólo de Reciclagem Jardim Gramacho, em Duque de Caxias (Grande Rio) o seu Relatório de Sustentabilidade 2009 e divulgou novas e ambiciosas metas de sustentabilidade para 2020. A capa é assinada pelo artista plástico Vik Muniz, conhecido por transformar lixo em arte: é a obra “Atlas (Carlão)”, da série Retratos do Lixo, que já foi vista no Rio, em São Paulo e em Nova York.
Trata-se de um “divisor de águas” para a empresa. O novo modelo de relatório segue padrões mundiais: a metodologia GRI (Global Report Iniciative). “Chegamos a um modelo claro e abrangente, usando as sete áreas da nossa plataforma Viva Positivamente e o modelo GRI, usado pela Coca-Cola mundialmente”, disse Marco Simões, diretor de comunicação e sustentabilidade da Coca-Cola.
Além de relatar as iniciativas de 2009, o relatório contém as metas e desafios na Visão 2020, entre elas o plano da empresa de dobrar de tamanho, ter 100% de suas embalagens recicladas e conquistar a neutralidade no uso da água. “Queremos transformar nosso relatório em uma ferramenta para a melhoria contínua da nossa gestão”, declarou o presidente da Coca-Cola Brasil, o mexicano Xiemar Zarazúa, que também esteve no lançamento, ao lado de Simões, do secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Silvano Costa; do líder do Movimento Nacional dos Catadores, Sebastião Santos; e de Vik Muniz.
Hoje, 91,5% das latas de alumínio e 54,8% das garrafas PET da Coca-Cola são recicladas. A intenção é, de fato, chegar a 2020 com 100% de embalagens recicladas, bem como atingir a chamada neutralidade da água, reduzindo o seu uso para produzir seus produtos. Atualmente são 1,98 litros de água para cada litro de bebida produzido – o que parece muito, mas é menos da metade do volume utillizado há 12 anos.