A Interbrand divulga, na manhã desta terça-feira (4), a 12ª edição de seu ranking anual das 100 marcas globais mais valiosas. A lista é encabeçada mais uma vez pela Coca-Cola, que manteve valor muito próximo ao do ano passado e foi avaliada, em 2011, em US$ 71,8 bilhões. O principal destaque para esta edição do ranking é a chegada da Apple pela primeira vez entre as 10 primeiras, com valorização de 58% e escalada de nove posições, passando a ocupar o oitavo posto e sendo avaliada em US$ 33,5 bilhões.
As empresas envolvidas em tecnologia, aliás, mostram grande força na lista deste ano, figurando em sete das 10 primeiras colocações. Além da Apple, aparecem no topo IBM (2ª), Microsoft (3ª), Google (4ª), GE (5ª), Intel (7ª) e HP (10ª). As exceções são, além da líder Coca-Cola, McDonald’s (6ª) e Disney (9ª).
Não há empresas brasileiras entre os 100 primeiros. Porém, a ausência não é relacionada ao baixo valor das marcas nacionais, mas sim por nenhuma se encaixar, até o momento, em todos os quesitos analisados pela Interbrand para considerar uma marca global. Entre eles estão: ter ao menos 1/3 de seu faturamento fora do mercado de origem; estar presente em cinco continentes; e ser conhecida fora de seu mercado.
Na indústria automotiva, a líder é a Toyota, na 11ª posição e com valor estimado em US$ 27,8 bilhões. Já no mercado de luxo, a Louis Vuitton é a mais bem colocada, em 18ª, com US$ 23,2 bi. A maior desvalorização foi da Nokia, que deixou a lista das 10 mais para a entrada da Apple, caindo da 8ª para a 14ª posição, com um decréscimo de 15% em seu valor em relação a 2010, chegando a US$ 25 bi. O posto de nº 100 ficou com a Harley-Davidson, avaliada em US$ 3,5 bilhões.
por Karan Novas