Rede de mídia programática obteve, em janeiro, 11 milhões de visitantes únicos e 31 milhões de visualizações em vídeos de publicidade digital
Originária da ROIx, a GDB (Global Data Bank) se destaca dentro do ecossistema programático com o conceito de safe media. Atualmente, a empresa global de mídia é a maior rede de vídeos no país, ocupando o primeiro lugar no ranking de publicidade digital em vídeos, de acordo com o Comscore Video Metrix. No estudo mais recente da Comscore, relativo a janeiro, a rede da GDB obteve 11 milhões de visitantes únicos, superando os demais players, e 31 milhões de visualizações totais de vídeos.
Guilherme Soter, CEO Latam da GDB, afirma que a empresa se antecipou ao movimento do fim dos cookies e, desde 2020, opera totalmente independente de dados de terceiros. “A gente deixou de falar com quem e foi para o aonde. Eu não vou mais pegar o homem, 40+, Classe AB, de São Paulo. A gente segmenta a publicidade de acordo com o contexto e sai do granulado nessa questão de dados pessoais”, diz ele.
Segundo o executivo, com muita tecnologia embarcada, a publicidade contextualizada é o que ganha força no programático. “Muita gente fala que isso é voltar 20 anos atrás, mas não é assim. Na teoria pode ser, mas as tecnologias que temos hoje são sensacionais. Temos tecnologia para mapear leitura, posicionamento de uma página, temperatura negativa ou positiva”, exemplifica Soter.
Sob o conceito de safe media, a GDB garante que respeita todas as leis de privacidade de dados pessoais, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) no Brasil, e tem as melhores tecnologias para curadoria premium e antifraude – as fraudes em cliques e inventários são consideradas o maior problema da mídia programática.
Para o executivo, a boa notícia é que todo o ecossistema programático está mudando com o fim do rastreamento por cookies. “O modelo de CPC (custo por clique) fomenta muita fraude. E hoje a conversão no digital é uma jornada, não é mais aquela fórmula de clique. O crescimento do vídeo digital é uma prova, pois o vídeo passa uma informação para que depois o consumidor faça a conversão por conta própria”, afirma.
Ele destaca que as big techs vivem um grande dilema do ponto de vista de posicionamento e indaga: “quem gera conteúdo hoje?”. “Todo o conteúdo da internet é gerado pelos publishers, onde temos penetração para posicionar e segmentar as peças dos clientes para o seu público-alvo”.
Crescimento
Soter relata que a GDB faturou R$ 50 milhões em 2021 e que a expectativa é dobrar o resultado neste ano. Uma das apostas é a internacionalização do negócio. “A GDB cresceu muito. Estamos baseados em São Paulo, com cerca de 70 colaboradores, mas presente em sete praças regionais, e conseguimos internacionalizar o negócio com escritórios em Miami, México e França”.
De acordo com o executivo, por estar 100% em compliance com todas as leis de privacidade globais, a GDB consegue vender o produto na Europa, Estados Unidos, em todo lugar. “Hoje somos o maior comprador de inventário global no Brasil”, salienta ele.
Outra aposta da empresa é a Connect TV, que, segundo Soter, após a fase de testes, deve receber um “caminhão de investimentos”. Além disso, a GDB tem como meta ampliar o time regional e chegar a mais praças no país. O tíquete mínimo para fazer uma campanha com a adtech é de R$ 5 mil e o médio varia entre R$ 45 mil e R$ 50 mil. “Somos uma adtech para facilitar a venda do programático com qualidade. O que a gente faz é diferente, tem muita qualidade”, finaliza Soter.