Não é novidade que a agência ou empresa de desenvolvimento responsável pela criação e manutenção do site, cuide também da infraestrutura de hospedagem. O grande problema é que muitas vezes perde-se tempo ao deslocar equipes de atendimento para resolver questões relacionadas a hosting. Isso porque os profissionais que trabalham com hospedagem compartilhada, por exemplo, não conseguem oferecer estabilidade, resultados e performance a seus clientes em razão das limitações oferecidas por este tipo de infraestrutura.
Atualmente, já existe um movimento para atualização e modernização em busca de Cloud Hosting e o que antes não era acessível para agências menores ou com menos equipe técnica, agora já é possível por meio de serviços de automação de Cloud. De acordo com um estudo da Advance Consulting, empresa de consultoria e treinamento em vendas, até o final de 2021 o mercado brasileiro de tecnologia da informação deverá crescer 14% e os segmentos de computação em nuvem e infraestrutura terão um aumento de 30%. Ainda segundo a análise, até final de janeiro de 2022, 69% da infraestrutura das empresas de TI estarão na nuvem.
Esses dados mostram o quão promissor é o mercado de computação em nuvem no país e aumentar a qualidade de infraestrutura consumida nacionalmente, superando os problemas com hospedagem é um próximo passo essencial para o crescimento do digital. As agências que dependem deste serviço já perceberam que investir em infraestrutura é parte da sua entrega em estratégias de sucesso e vêm apostando no segmento. Um exemplo pautado no nosso negócio é que somente entre 2020 e 2021, cerca de oito mil agências participaram do nosso processo seletivo para o programa de parceiros da Cloudez, que visa capacitar empresas a entregarem mais resultado para seus clientes por meio da utilização de Cloud Hosting.
Quando olhamos para o cenário atual impactado pelo Covid-19, percebemos que a pandemia acelerou a digitalização das empresas. Porém, no Brasil ainda existe muito espaço para crescimento. Atualmente, mais da metade das empresas brasileiras sequer possuem website e 80% estão começando no marketing digital. Assim como em outros países em desenvolvimento, 57% das companhias já utilizam a internet como canal de venda. Considerando apenas as PMEs, esse índice cai para 19%, demonstrando todo potencial de expansão neste setor.
A realidade é que em um mercado cada vez mais competitivo, a performance ganha mais relevância porque permite que as empresas consigam se destacar em meio à multidão e ter resultados cada vez melhores no ambiente online. Além da estabilidade, o principal efeito da adoção de cloud hosting nas agências é a performance dos sites, gerando uma tranquilidade e um grande diferencial competitivo se comparado aos demais concorrentes. Além disso, a economia de tempo associada tanto ao atendimento de problemas técnicos – que se tornam muito menores e incomuns- quanto de configurações e manutenção, possibilita ganhos de produtividade nas agências e até mesmo aumento da base de clientes, que agora podem ser atendidos com segurança.
A verdade é que aplicações com mais performance não são uma questão de diferencial, mas sim um impacto positivo direto nos resultados da empresa, gerando mais audiência e mais rentabilidade. Com uma aplicação mais rápida, os sites rankeam melhor nos buscadores (SEO) e com isso passam a receber mais visitantes orgânicos. Além disso, o tempo de carregamento menor aumenta as taxas de conversão de cadastro e compra das aplicações. Então, somando esses dois fatores, temos: mais usuários no site, por menor custo (já que são orgânicos) e com melhor taxa de conversão – mais audiência e mais receita.
Por fim, com a automação, as agências podem se dedicar a atender melhor seus clientes no campo estratégico, adicionam mais valor aos seus serviços e conseguem vender mais e melhor.
Arthur Furlan é CEO da Cloudez